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Mobilidade

- Publicada em 03 de Dezembro de 2015 às 21:45

Táxi preto tem cinco candidatos para cada alvará

Regulamentação ocorre depois de inúmeros protestos dos motoristas paulistanos contra o aplicativo Uber

Regulamentação ocorre depois de inúmeros protestos dos motoristas paulistanos contra o aplicativo Uber


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Mais de cinco taxistas disputam cada uma das cinco mil vagas para o táxi preto, nova forma de transporte que São Paulo está implantando e que deve entrar em operação em janeiro de 2016, criado para concorrer com o Uber. De acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans), até o último dia da inscrição, 27.691 pessoas haviam se habilitado à disputa. O sorteio dos novos alvarás será realizado nesta quinta-feira, dia 10. A intenção da prefeitura de São Paulo é integrar dois tipos de táxis já existentes na capital, com uma bandeira mais cara: especial e de luxo.
Mais de cinco taxistas disputam cada uma das cinco mil vagas para o táxi preto, nova forma de transporte que São Paulo está implantando e que deve entrar em operação em janeiro de 2016, criado para concorrer com o Uber. De acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans), até o último dia da inscrição, 27.691 pessoas haviam se habilitado à disputa. O sorteio dos novos alvarás será realizado nesta quinta-feira, dia 10. A intenção da prefeitura de São Paulo é integrar dois tipos de táxis já existentes na capital, com uma bandeira mais cara: especial e de luxo.
Pensando nisso, os aplicativos que exploram o serviço na cidade já estão se adaptando para integrar os futuros novos carros. O 99Taxis, por exemplo, criou o 99 Top justamente visando aos novos alvarás, que, por decreto municipal, têm a prerrogativa de oferecer um serviço considerado "diferenciado". A EasyTaxi, outra gigante dos aplicativos, ainda não definiu se irá criar um novo software ou se irá permitir ao usuário escolher o táxi preto na hora do pedido. Mas a empresa garante que irá se adequar aos novos alvarás.
Os veículos, como diz o nome do serviço, serão na cor preta, com ar-condicionado, bancos de couro e, no máximo, cinco anos de uso. O valor da corrida não será cobrado no taxímetro: haverá preço máximo por trechos determinados pela prefeitura. As mudanças da prefeitura surgiram quando taxistas de frota (que têm permissão para dirigir, mas não são donos dos alvarás) começaram uma guerra contra o Uber. Motoristas e passageiros do serviço, considerado ilegal, chegaram a ser agredidos. Os usuários do serviço de táxi começaram a trocá-lo pelo Uber principalmente por causa da qualidade do serviço e de a cobrança ser feita pelo percurso, e não pelo taxímetro.
Houve pressão na Câmara dos Vereadores, e o Legislativo paulistano tornou o dispositivo Uber ilegal na cidade de São Paulo. Por outro lado, agora, a administração municipal anunciou o credenciamento de todos os aplicativos que exploram o táxi regular na capital. Com isso, o poder público vai conseguir suspender a habilitação específica (Condutax) e aplicar multas pela qualidade do serviço. Há duas semanas, os vereadores aprovaram, em segunda votação, a exigência de aplicativos como o 99Taxis e o EasyTaxi terem que se credenciar junto à prefeitura para continuar explorando o serviço.

Detran-RS quer alterar formação de motociclistas

Szinvelski falou pela AND na Câmara

Szinvelski falou pela AND na Câmara


GUSTAVO GARGIONI/PALÁCIO PIRATINI/JC
Representando a Associação Nacional dos Detrans (AND), o diretor-geral do Detran/RS, Ildo Mário Szinvelski, defendeu, em audiência pública na Câmara Federal, o projeto de lei (PL) que propõe alterações na formação de condutores. O PL nº 8.085, de autoria da senadora Ana Amélia Lemos, altera o Código de Trânsito Brasileiro para instituir a prática de direção veicular em via pública na formação de condutores, inclusive para motociclistas. Hoje, a formação de motociclistas é feita toda em circuito fechado e, em alguns estados, também a formação de motoristas de automóvel e veículos pesados.
Szinvelski levou à Comissão Especial da Câmara a posição da AND favorável ao projeto. Para o diretor-geral do Detran-RS, o processo de habilitação transcende o simples ato de ensinar a utilizar o veículo. "Dirigir é muito mais do que isso. Compreende o compartilhamento do espaço público e a consciência da responsabilidade de preservar vidas. É preciso respeitar o outro - o pedestre, o ciclista, o motociclista e todos os partícipes do trânsito."
Szinvelski também defendeu o uso do simulador de direção, que qualifica o processo de habilitação e antecipa a experiência do candidato no trânsito. Ele solicitou, ainda, a mudança nos artigos 10 (incluir representante dos estados e municípios no Contran), 165 (melhorar a redação do para punir motoristas alcoolizados ou drogados), 325 (permitir a digitalização dos documentos de habilitação e registro e licenciamento de veículos) e 328 (reduzir prazos para leilões e destinação de sucatas para reciclagem).