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Empresas & Negócios

- Publicada em 16 de Dezembro de 2015 às 11:56

Brasil enviará 900 missões comerciais ao exterior

Apex atribui queda nas vendas externas à desvalorização de commodities

Apex atribui queda nas vendas externas à desvalorização de commodities


JUAN MABROMATA/AFP/JC
Nada menos do que 900 missões comerciais devem deixar o País, entre janeiro e março do próximo ano, para a apresentação de produtos brasileiros em eventos no exterior. Com o mercado interno mais retraído, o presidente da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), David Barioni Neto, acredita que as vendas externas ficarão mais estimuladas e poderão ser o caminho para a retomada do crescimento econômico. "Vamos investir muito em promoção comercial porque precisamos vender, e quem precisa vender tem que gastar sola de sapato", destaca Barioni.
Nada menos do que 900 missões comerciais devem deixar o País, entre janeiro e março do próximo ano, para a apresentação de produtos brasileiros em eventos no exterior. Com o mercado interno mais retraído, o presidente da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), David Barioni Neto, acredita que as vendas externas ficarão mais estimuladas e poderão ser o caminho para a retomada do crescimento econômico. "Vamos investir muito em promoção comercial porque precisamos vender, e quem precisa vender tem que gastar sola de sapato", destaca Barioni.
De janeiro a novembro deste ano, apesar de um crescimento de 14,8% no total de empresas apoiadas pela Apex, somando 12.212 companhias, as exportações caíram 3,1% em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo US$ 55,1 bilhões. Essa queda foi atribuída por Barioni Neto à desvalorização das commodities. O dirigente explicou que, entre as empresas não apoiadas pela Apex, o recuo foi mais acentuado, 16%. Mais da metade das vendas, 54,3%, equivalente a uma movimentação de US$ 29,9 bilhões, concentrou-se em 10 destinos liderados pela China, com participação de 16,2% e volume financeiro de US$ 8,9 bilhões.
Os Estados Unidos ocuparam o segundo lugar, com 12,6% e US$ 6,9 bilhões. Em seguida, estão: Países Baixos (5% e
US$ 2,7 bilhões); Argentina (3,8% e US$ 2 bilhões); Arábia Saudita (3,4% e US$ 1,9 bilhão); Venezuela (2,8% e
US$ 1,6 bilhão); Hong Kong (2,8% e US$ 1,53 bilhão); Japão (2,7% e US$ 1,5 bilhão); Rússia (2,7% e
US$ 1,46 bilhão) e o Egito (2,3% e US$ 1,25 bilhão).
Neste ano, a Apex promoveu a participação de 84 setores em 886 eventos, principalmente, nos Estados Unidos, França, Colômbia e Alemanha. Entre os setores com maior aumento em relação a 2014 estão o de arte contemporânea, com alta de 115,4%, cafés especiais (47%); produtos farmacêuticos (35,2%); veículos e suas partes (7,75%); e aeroespacial (7%).
Por meio das negociações intermediadas pela Apex, cinco empresas conseguiram parcerias para investimentos que alcançaram
R$ 518 milhões. De acordo com o Plano Nacional de Exportações da Agência que procura detectar novos nichos de mercado, existem chances de vendas para um conjunto de 32 países com negócios estimados em US$ 600 bilhões.
No período de 2016 a 2019, a previsão é de que as exportações cresçam em torno de 14% para a Venezuela e os Emirados Árabes. A estimativa aponta ainda alta entre 9% e 14% para a Rússia, China, Turquia, Irã, Índia, Austrália, Paraguai, Bolívia, México, Uruguai e Nigéria. O presidente da Apex afirmou que, para atingir as metas de expansão da presença dos produtos brasileiros no exterior, a Apex planeja capacitar 6 mil empresas lideradas por mulheres.
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