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Esportes

- Publicada em 08 de Dezembro de 2015 às 21:51

Preso em Zurique, Napout aceita ser extraditado

Dirigente fez acordo com a polícia suíça para acelerar processo na Justiça dos EUA

Dirigente fez acordo com a polícia suíça para acelerar processo na Justiça dos EUA


NORBERTO DUARTE/AFP/JC
Preso em Zurique, na semana passada, o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Juan Ángel Napout, informou ontem que aceitará ser extraditado aos Estados Unidos para se defender das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro. Napout, que é um dos vice-presidentes da Fifa, foi suspenso pela entidade por 90 dias.
Preso em Zurique, na semana passada, o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Juan Ángel Napout, informou ontem que aceitará ser extraditado aos Estados Unidos para se defender das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro. Napout, que é um dos vice-presidentes da Fifa, foi suspenso pela entidade por 90 dias.
O dirigente, que é natural do Paraguai, aceitou a extradição em uma audiência com a polícia suíça, de acordo com o Ministério da Justiça do país europeu. Com a decisão, o paraguaio se tornou o mais rápido a aceitar ser extraditado dentre os nove cartolas da Fifa já indiciados pelo Departamento de Justiça norte-americano.
O presidente da Conmebol, de 57 anos, foi preso na quinta-feira passada no Baur au Lac, mesmo hotel no qual a polícia suíça prendeu sete cartolas da Fifa, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin, no dia 27 de maio, às vésperas das eleições da entidade máxima do futebol.
Napout deve viajar para os EUA em um prazo de 10 dias. "Nenhum detalhe sobre sua viagem será revelado por razões de segurança e privacidade", declarou o ministro da Justiça da Suíça. O paraguaio foi preso junto com o presidente da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e do Caribe (Concacaf), Alfredo Hewit, que ainda não se manifestou sobre uma possível extradição.
Eleito em março deste ano, o paraguaio se tornou o terceiro presidente da Conmebol a ser indiciado em denúncias de corrupção investigadas pelas autoridades norte-americanas. Antes dele, foram indiciados o também paraguaio Nicolás Leoz e o uruguaio Eugenio Figueredo. Leoz resiste à extradição em seu país, enquanto Figueredo está detido em Zurique desde maio.
Enquanto isso, a Concacaf anunciou que não irá nomear imediatamente um novo presidente depois da prisão de Hewit. O hondurenho havia assumido a presidência da entidade em maio passado, substituindo Jeffrey Webb, outro dirigente que foi preso na Suíça por envolvimento no escândalo de corrupção da Fifa. Webb, dirigente das Ilhas Cayman, por sua vez, assumiu o comando da Concacaf após a queda de Jack Warner, também acusado de corrupção na investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A confederação afirmou em um comunicado que um comitê irá assumir o comando até que um novo presidente seja eleito democraticamente por suas associações membro.
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