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Política

- Publicada em 29 de Novembro de 2015 às 21:33

Familiares querem delação para tirar Delcídio da prisão este ano

Petista era líder do governo no Senado até ser preso na semana passada

Petista era líder do governo no Senado até ser preso na semana passada


WALDEMIR BARRETO/AGÊNCIA SENADO/JC
Parentes e amigos de Delcídio Amaral (PT-MS) aconselharam o senador a negociar um acordo de delação premiada. Até a tarde de sábado, eles avaliavam que esse seria o melhor caminho para tirar o petista da prisão ainda este ano, a tempo de passar o Natal com a família.
Parentes e amigos de Delcídio Amaral (PT-MS) aconselharam o senador a negociar um acordo de delação premiada. Até a tarde de sábado, eles avaliavam que esse seria o melhor caminho para tirar o petista da prisão ainda este ano, a tempo de passar o Natal com a família.
Em conversas reservadas nos últimos dois dias, o entorno mais próximo do senador considerou pequenas as chances de Delcídio conseguir um habeas corpus na Justiça após a divulgação da gravação feita por Bernardo Cerveró. Na conversa, Delcídio relata suposta pressão a ministros do Supremo Tribunal Federal em busca de um habeas corpus para o ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró, pai de Bernardo.
A mulher de Delcídio, Maika, que visitaria o marido no sábado na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, para tratar do tema da delação premiada, era uma ferrenha defensora da estratégia e discutiu o assunto com o advogado do senador. Ela tem dito que o marido não pode pagar sozinho por erros cometidos pelo PT e pelo Planalto - Delcídio era líder do governo até ser preso pela PF na quarta-feira.
Na delação, Delcídio contaria o que sabe sobre o esquema de corrupção e desvios na Petrobras em troca de benefícios concedidos pela Justiça.
No depoimento que prestou na quinta-feira à PF, Delcídio citou a presidente Dilma Rousseff, de maneira espontânea, pelo menos três vezes. "A então ministra (de Minas e Energia no governo Lula) Dilma já conhecia Nestor Cerveró desde a época em que ela atuou como secretária de Energia no governo Olívio Dutra, no Rio Grande do Sul", afirmou o senador. "Como a área de exploração de gás era bastante desenvolvida naquele Estado, havia contatos permanentes entre a Diretoria de Gás e Energia da Petrobrás e a secretaria comandada pela Dilma Rousseff", disse.
O acordo de delação premiada precisa ser acertado com a Procuradoria-Geral da República e, posteriormente, homologado pelo Supremo Tribunal Federal.
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