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Política

- Publicada em 26 de Novembro de 2015 às 21:44

PF indicia 19 por suspeita de benefício a setor automotivo

A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira 19 pessoas no inquérito que investigou a suspeita de "compra" de medidas provisórias em benefício do setor automotivo. Entre eles estão a ex-secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e da Receita, Lytha Spíndola, e o ex-diretor de comunicação do Senado Fernando Cesar Mesquita, acusados de corrupção passiva. Também foram indiciados representantes das empresas Caoa, da Hyundai, MMC e da Mitsubishi, por suspeita de corrupção ativa.
A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira 19 pessoas no inquérito que investigou a suspeita de "compra" de medidas provisórias em benefício do setor automotivo. Entre eles estão a ex-secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e da Receita, Lytha Spíndola, e o ex-diretor de comunicação do Senado Fernando Cesar Mesquita, acusados de corrupção passiva. Também foram indiciados representantes das empresas Caoa, da Hyundai, MMC e da Mitsubishi, por suspeita de corrupção ativa.
A medida significa que a polícia encontrou indícios suficientes para atribuir a uma pessoa a autoria de um crime. As conclusões da PF serão agora analisadas pelo Ministério Público Federal.
O inquérito é um desdobramento da Operação Zelotes, que desde março passado investiga venda ilegal de decisões no Carf, conselho vinculado ao Ministério da Fazenda que julga recursos de empresas contra multas aplicadas pela Receita Federal.
A PF decidiu ainda que toda a parte da investigação referente a um dos filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Luis Cláudio Lula da Silva, será desmembrada e objeto de um novo inquérito específico. Na mesma investigação entrarão os dados relativos ao ex-ministro Gilberto Carvalho (PT).
Uma empresa do filho de Lula, a LFT Marketing Esportivo, recebeu R$ 2,5 milhões entre 2014 e 2015 de uma empresa do lobista Mauro Marcondes Machado, que tinha o setor automotivo como cliente. A PF considerou "contraditórias e vazias" as explicações de Luis Claudio sobre o objetivo desses pagamentos. O filho do ex-presidente alega ter prestado serviços na área esportiva.
Todos os investigados no inquérito sob suspeita de "compra" das medidas provisórias negaram envolvimento com irregularidades.
O advogado de Lytha Spíndola disse que vai provar nos autos da denúncia a inocência de sua cliente.
Fernando César Mesquita afirmou nesta quinta que as suspeitas da PF são "um negócio meio delirante". Em notas divulgadas na época, Caoa e MMC também negaram quaisquer irregularidades.
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