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Política

- Publicada em 26 de Novembro de 2015 às 22:52

Vereadores da Capital debatem políticas públicas para as mulheres

Sofia propõe entrega de balanço de medidas de proteção em março

Sofia propõe entrega de balanço de medidas de proteção em março


ANTONIO PAZ/JC
Dois projetos de lei que contribuem para a estruturação das políticas públicas para mulheres foram debatidos na tarde de quinta-feira, em sessão extraordinária da Câmara de Porto Alegre. Aproveitando a Quinta Temática do Dia Internacional de Luta pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, Sofia Cavedon e Marcelo Sgarbossa, ambos do PT, propuseram que o Executivo preste conta das ações dos programas desenvolvidos relacionados à proteção das mulheres e à criação do Fundo Municipal da Mulher, respectivamente.
Dois projetos de lei que contribuem para a estruturação das políticas públicas para mulheres foram debatidos na tarde de quinta-feira, em sessão extraordinária da Câmara de Porto Alegre. Aproveitando a Quinta Temática do Dia Internacional de Luta pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, Sofia Cavedon e Marcelo Sgarbossa, ambos do PT, propuseram que o Executivo preste conta das ações dos programas desenvolvidos relacionados à proteção das mulheres e à criação do Fundo Municipal da Mulher, respectivamente.
A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Vera Daisy Barcellos, explicou que a quinta temática é uma proposta da vereadora Sofia Cavedon, como titular da Procuradoria da Mulher na Câmara, alusiva aos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher.
“No Brasil, os 16 dias de ativismo começam no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, para chamar a atenção sobre a violência que recai nas mulheres negras. Aproveito para dizer que, no dia 18 de novembro, 50 mil mulheres negras estiveram em Brasília marchando, denunciando o mesmo”, expôs.
O encerramento dos eventos de ativismo será no dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos dos Humanos.
Sofia explica que seu projeto propõe que a prefeitura, no mês de março, que marca a luta das mulheres, entregue ao Legislativo o balanço das políticas públicas desenvolvidas.
“Assim como a prefeitura tem que prestar conta sobre a saúde, terá que prestar sobre as ações para as mulheres. É um projeto simples, mas obriga o Executivo a se organizar no sentido de haver balanço daquilo que propõe”, explica. Quanto ao projeto de seu colega de bancada, que institui o Fundo dos Direitos da Mulher, Sofia é direta. “Não se faz políticas públicas sem orçamento”, enfatiza.
Durante a Quinta Temática, a vereadora Mônica Leal (PP) relatou o constrangimento imposto por taxistas presentes na plenária do dia anterior durante a votação que proibiu o aplicativo Uber. “Fui contrária ao pensamento deles e, quando desci da tribuna, me disseram ‘vai para a cozinha que lá é o teu lugar’. Não podemos aceitar esse tipo de agressividade, antes de ser vereadora e jornalista, sou mulher”, expôs.
O vereador Alberto Kopittke (PT) sucedeu Mônica na tribuna e prestou solidariedade à vereadora, assim como os demais parlamentares. Ele lembrou a importância da discussão sobre gênero para que essas violências não tornem a ocorrer. “Espero que os atos de machismo que a senhora sofreu possam fazer com que debatamos novamente a questão de gênero nas escolas. Essa Casa foi contra a obrigatoriedade de abordar o tema nas escolas por por 10 anos.” Os projetos devem ser apreciados na quarta-feira.
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