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Política

- Publicada em 23 de Novembro de 2015 às 18:32

Diógenes Basegio protocola carta de renúncia

O deputado Diógenes Basegio (PDT) protocolou ontem de manhã, na secretaria da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, a carta de renúncia ao seu mandato. Mesmo assim, o processo de cassação deve continuar tramitando, podendo ser votado ainda hoje.
O deputado Diógenes Basegio (PDT) protocolou ontem de manhã, na secretaria da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, a carta de renúncia ao seu mandato. Mesmo assim, o processo de cassação deve continuar tramitando, podendo ser votado ainda hoje.
Conforme o Código de Ética Parlamentar, a declaração de renúncia do deputado ao mandato somente se tornará efetiva e irretratável depois de lida no Expediente da Sessão Plenária e publicada no Diário Oficial do Legislativo. As regras também determinam que o processo disciplinar não será interrompido pela renúncia do deputado.
Basegio havia lido a carta de renúncia na última sexta-feira, no programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba, quando afirmou que voltaria à medicina e se afastaria da vida política. "Não sou político, sou médico, nunca dependi da política para viver (...) voltarei para onde nunca sai, a Medicina. Jamais abandonei a profissão que tanto me orgulha", disse na ocasião. 
Independentemente da renúncia, Basegio sofre processo de cassação por quebra de decoro, decorrente do processo desencadeado pela Comissão de Ética. Resultado da investigação do colegiado, o Projeto de Resolução que caça o mandato do parlamentar está apto a ser votado no plenário. Os líderes das bancadas podem incluir o pedido de cassação na ordem do dia da sessão de hoje.
No processo da Comissão de Ética, o parlamentar é acusado de contratar uma funcionária fantasma e de omissão diante de suspeitas de irregularidades praticadas em seu gabinete. O Ministério Público acusa o deputado de formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro, extorsão de funcionários para lhe devolverem parte dos salários, e adulteração dos odômetros dos carros usados à trabalho para aumentar o valor do reembolso em combustível. Com a renúncia, a deputada Juliana Brizola deve assumir a titularidade da vaga, e Vinícius Ribeiro, atual presidente da Corag, assume vaga como suplente.
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