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Política

- Publicada em 12 de Novembro de 2015 às 22:43

Paulo Paim cogita trocar o PT por PSB ou Rede

Paim conversará com Lula mais uma vez antes de anunciar sua decisão

Paim conversará com Lula mais uma vez antes de anunciar sua decisão


MARCO QUINTANA/JC
O senador gaúcho Paulo Paim (PT) disse que, por volta de 10 de dezembro, terá um encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir sua situação dentro do partido uma última vez antes de uma decisão definitiva do parlamentar quanto à sua permanência.
O senador gaúcho Paulo Paim (PT) disse que, por volta de 10 de dezembro, terá um encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir sua situação dentro do partido uma última vez antes de uma decisão definitiva do parlamentar quanto à sua permanência.
Segundo Paim, desde que manifestou a tendência de deixar a legenda, ele vem recebendo convites de diversas siglas, como PDT, PTB, PV, P-Sol, PSB e Rede. "A conversa mais afinada tem sido com o PSB e a Rede." Tanto com a ex-petista Marina Silva (Rede) quanto com o presidente estadual do PSB, Beto Albuquerque, Paim afirma ter tido conversas amigáveis. Pelo P-Sol, a proposta de aproximação veio por meio da ex-deputada Luciana Genro.
Para Paim, a única chance de permanecer no PT é este "retomar o PT de raiz dos sonhos que embalaram nossa juventude", frisa. "Tem muita gente defendendo, inclusive, que um time grande do PT sairia para formar novo partido, liderado pelos mais 'rebeldes'", revelou, sem dizer quem faz parte da discussão interna.
Desde os primeiros meses do ano, Paim manifestou discordância quanto aos rumos do governo federal, principalmente quanto a medidas de ajuste que afetam direitos trabalhistas e previdenciários. "Eu sei que, se for aprovado um projeto com uma visão mais social, ela (Dilma Rousseff) veta. Não adianta eu brigar, para ter um governo que vai vetar tudo o que é aprovado. Foi o caso da desaposentadoria. É ruim, para mim, ficar na base de um governo em que tudo o que há de mais avançado ela veta. Esse é um dos dilemas por que estou passando", criticou.
No entanto, o senador elencou como conquistas a aprovação da fórmula 85/95, que altera o fator previdenciário. "É uma forma de fazer uma transição decente até o índice 100, pois o fator previdenciário, como era, é indecente. E também conseguimos barrar a terceirização", comemora.
Paim também comentou o projeto de sua autoria que criminaliza manifestações de racismo na internet, aprovado na Comissão de Direitos Humanos e que foi encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado. "Acho que vai prosperar. Pedi para que o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) seja o relator na CCJ, e ele aceitou, pois o tema o preocupa. Ele vai trabalhar para que seja regulamentado", acredita. "Você não pode chegar a um ponto em que um cidadão sente ao computador e chame todo mundo de vagabundo, de cachorro. É uma covardia se esconder", alertou.
Paim lança neste sábado, às 14h, na Feira do Livro de Porto Alegre, a publicação "Palavras em mar revolto", que analisa sua atuação e a conjuntura brasileira durante este ano.
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