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Política

- Publicada em 12 de Novembro de 2015 às 19:22

Relator de minirreforma eleitoral diz que 'Supremo vive em mundo ideal'

Agência Estado
O relator da minirreforma eleitoral na Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) que, após acabar com a doação privada de campanha, decidiu na tarde desta quinta-feira (12) barrar as "doações ocultas" de pessoas físicas.
O relator da minirreforma eleitoral na Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) que, após acabar com a doação privada de campanha, decidiu na tarde desta quinta-feira (12) barrar as "doações ocultas" de pessoas físicas.
"Daqui a pouco o Supremo vai querer que a gente faça a campanha sem dinheiro, mas faz parte da vida. O Supremo vive num mundo ideal", disse Maia. Para ele, a vedação incluída na minirreforma pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) não é a mais grave decisão do STF. "O grave é o fim do financiamento privado. Se os ministros do Supremo não vivem no Brasil, tudo bem. Mas, se eles vivem no Brasil, a decisão foi equivocada", afirmou.
Para o relator, não há saída senão obedecer a determinação do STF. "A alternativa seria não ter eleição, que é uma decisão que converge com a cabeça da ditadura", disse Rodrigo Maia.
A reportagem não conseguiu contato com o senador Romero Jucá ou com sua assessoria no final desta tarde. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aliado de Maia e articulador da minirreforma eleitoral, não comentou a decisão da Justiça.
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