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Repórter Brasília

- Publicada em 12 de Novembro de 2015 às 17:39

A operação esquecida

A Operação Zelotes, que talvez seja o maior esquema de corrupção do Brasil desde o caso Banestado, está, segundo o deputado Paulo Pimenta (PT), esquecida. A operação, que teve início em abril de 2014, levou o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) a analisarem 74 julgamentos suspeitos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Os órgãos identificaram, dentro do Carf, um grupo de conselheiros que recebiam, de maneira criminosa, recursos para alterarem decisões.
A Operação Zelotes, que talvez seja o maior esquema de corrupção do Brasil desde o caso Banestado, está, segundo o deputado Paulo Pimenta (PT), esquecida. A operação, que teve início em abril de 2014, levou o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) a analisarem 74 julgamentos suspeitos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Os órgãos identificaram, dentro do Carf, um grupo de conselheiros que recebiam, de maneira criminosa, recursos para alterarem decisões.
Participavam desse esquema empresas de consultoria, escritórios de advocacia e grandes empresas. No primeiro semestre deste ano, o MPF anunciou que já havia sete situações, totalizando R$ 6,7 bilhões desviados, que poderiam se transformar em denúncias. Ao todo, o esquema teria desviado mais de R$ 20 bilhões. "O Ministério Público Federal anunciou que as denúncias seriam feitas em julho e, posteriormente, em agosto. Nós já estamos em novembro, e as denúncias que envolvem sete grandes empresas, que seriam apresentadas em julho, até agora não o foram", disse o parlamentar.
Além disso, o pedido de prisão de 26 pessoas foi negado duas vezes, e os mandados de busca e apreensão em grandes empresas até agora não foram cumpridos. "Nós estamos diante de um caso Banestado, de um caso que envolve bilhões de reais de corrupção e de sonegação de grandes empresas do País, e há um silêncio total", lamentou.
Polêmica do Uber
O Uber, serviço de carona paga que está revoltando os taxistas Brasil afora, deve chegar a Porto Alegre em dezembro. Só o anúncio foi suficiente para causar polêmica. O prefeito, José Fortunati (licenciado do PDT), já afirmou que só irá deixar o aplicativo funcionar se houver regulamentação. Os taxistas da Capital também não ficaram felizes. Protestos contra o Uber já são comuns em outras capitais. Em Brasília, o último levou 500 taxistas ao Congresso. Só que, em vez de agredir, como vinham fazendo, mudaram a estratégia. Foram ao Hemocentro doar sangue. Aos poucos, eles aprendem.
Solução para as cidades
Projeto de lei do senador Lasier Martins (PDT) pretende resolver pelo menos o problema da falta de regulamentação. O texto dele cria cadastros municipais para os motoristas de aplicativos de carona, como o Uber ou o Lyft, e ainda proíbe impedir o funcionamento desses serviços. Para Lasier, a situação desumana das cidades brasileiras é terreno fértil para a proliferação de serviços de carona paga. "Uma das possibilidades oferecidas pela economia compartilhada é a de oferecer soluções simples e baratas para problemas antigos. No entanto, preocupamo-nos com a necessidade de adequar a economia do compartilhamento às regras de nossa legislação", disse.
Curta
O deputado federal Afonso Hamm (PP) quer discutir na Comissão de Agricultura da Câmara a inclusão dos produtores de vinhos e derivados no Supersimples.
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