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Câmara dos Deputados

- Publicada em 04 de Novembro de 2015 às 20:06

Peemedebista recebe 'chuva de dólares' em protesto no Legislativo

 Eduardo Cunha é alvo de protesto em entrevista coletiva foto Wilson Dias Agência Brasil

Eduardo Cunha é alvo de protesto em entrevista coletiva foto Wilson Dias Agência Brasil


WILSON DIAS/ABR/JC
Um dia após a instauração do processo de cassação do seu mandato no Conselho de Ética da Câmara, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi alvo de mais um protesto no Salão Verde, que paralisou por alguns instantes uma entrevista à imprensa. Integrante do Levante Popular da Juventude, Thiago Ferreira aguardou Cunha começar a falar e jogou cédulas com o rosto do presidente da Câmara para o alto, aproveitando para gritar: "Trouxeram sua encomenda da Suíça". O manifestante foi imediatamente imobilizado e retirado por policiais legislativos, que o levaram para a delegacia da Câmara. No caminho, arrastado, ele continuou, aos gritos, chamando Cunha de "corrupto". "Não vou, por causa de um militante encomendado aqui para fazer uma agressão, me intimidar, constranger. Ele foi contratado por alguém com um objetivo. Não vou pautar a minha atuação por causa de um militante. Vou impor a ordem à Casa, pode ter certeza disso", afirmou Cunha ao fim da coletiva. No plenário da Câmara, ele disse que vai "abrir uma sindicância". Essa é a segunda manifestação de que Cunha é alvo na Câmara desde que vieram à tona suspeitas de que ele esconde contas na Suíça.
Um dia após a instauração do processo de cassação do seu mandato no Conselho de Ética da Câmara, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi alvo de mais um protesto no Salão Verde, que paralisou por alguns instantes uma entrevista à imprensa. Integrante do Levante Popular da Juventude, Thiago Ferreira aguardou Cunha começar a falar e jogou cédulas com o rosto do presidente da Câmara para o alto, aproveitando para gritar: "Trouxeram sua encomenda da Suíça". O manifestante foi imediatamente imobilizado e retirado por policiais legislativos, que o levaram para a delegacia da Câmara. No caminho, arrastado, ele continuou, aos gritos, chamando Cunha de "corrupto". "Não vou, por causa de um militante encomendado aqui para fazer uma agressão, me intimidar, constranger. Ele foi contratado por alguém com um objetivo. Não vou pautar a minha atuação por causa de um militante. Vou impor a ordem à Casa, pode ter certeza disso", afirmou Cunha ao fim da coletiva. No plenário da Câmara, ele disse que vai "abrir uma sindicância". Essa é a segunda manifestação de que Cunha é alvo na Câmara desde que vieram à tona suspeitas de que ele esconde contas na Suíça.

Pró-impeachment de Dilma tem painel

Legenda

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Thyago marcel/câmara dos deputados/jc
Líderes de partidos de oposição como PSDB, DEM e PPS instalaram, nesta quarta-feira, na Câmara dos Deputados, um mural com assinaturas dos parlamentares que apoiam a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Os líderes partidários pressionam o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a anunciar sua decisão sobre os pedidos de impeachment protocolados na Casa. Cabe a ele rejeitar ou aceitar uma das denúncias. No mesmo local, o Salão Verde, manifestantes antipetistas se acorrentaram a uma pilastra. "Nós realizamos essa mobilização para que, neste mês de novembro, tenhamos uma definição por parte da Câmara dos Deputados e do presidente da Casa com relação ao pedido de impeachment da presidente Dilma", disse Mendonça Filho (PE), líder do DEM. "Até meados do mês de novembro há que se ter uma resposta definitiva por parte do presidente da Casa, porque isso é desejo não só da bancada de oposição, mas de toda a população brasileira. A gente exige uma definição. Se por ventura o presidente indeferir, o plenário terá que se pronunciar."