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Como vereadora, não tenho competência para legislar sobre esse tema. Mas como representante de parte dos eleitores desta Capital, não devo me calar sobre as elevadas e indecentes taxas de juros cobradas pelo bancos da sociedade. Evidente que o banco tem que ter lucro, tratando-se de uma empresa. Porém, não se pode admitir a média de 270% de juros anuais no cheque especial e cerca de 400% no rotativo do cartão de crédito normais, levando-se em consideração a Taxa Selic, 14,15% ao ano. Se a inflação oficial não suplanta os 10% ao ano, se a poupança não remunera mais que 10% ao ano, como as autoridades federais, especialmente o Banco Central, permitem essa cobrança abusiva? O próprio Poder Judiciário, último reduto que a população pode reclamar seus direitos, admite normais estas taxas, entendendo tratar-se da taxa média de mercado! Alguém deve fazer alguma coisa. É certo que o cliente tem que pagar ao banco, mas não ser punido por ele. Esta é a diferença. Quem sabe devemos procurar o bispo!
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Como vereadora, não tenho competência para legislar sobre esse tema. Mas como representante de parte dos eleitores desta Capital, não devo me calar sobre as elevadas e indecentes taxas de juros cobradas pelo bancos da sociedade. Evidente que o banco tem que ter lucro, tratando-se de uma empresa. Porém, não se pode admitir a média de 270% de juros anuais no cheque especial e cerca de 400% no rotativo do cartão de crédito normais, levando-se em consideração a Taxa Selic, 14,15% ao ano. Se a inflação oficial não suplanta os 10% ao ano, se a poupança não remunera mais que 10% ao ano, como as autoridades federais, especialmente o Banco Central, permitem essa cobrança abusiva? O próprio Poder Judiciário, último reduto que a população pode reclamar seus direitos, admite normais estas taxas, entendendo tratar-se da taxa média de mercado! Alguém deve fazer alguma coisa. É certo que o cliente tem que pagar ao banco, mas não ser punido por ele. Esta é a diferença. Quem sabe devemos procurar o bispo!