Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 30 de Novembro de 2015 às 22:59

Juros indecentes

Mônica Leal
Como vereadora, não tenho competência para legislar sobre esse tema. Mas como representante de parte dos eleitores desta Capital, não devo me calar sobre as elevadas e indecentes taxas de juros cobradas pelo bancos da sociedade. Evidente que o banco tem que ter lucro, tratando-se de uma empresa. Porém, não se pode admitir a média de 270% de juros anuais no cheque especial e cerca de 400% no rotativo do cartão de crédito normais, levando-se em consideração a Taxa Selic, 14,15% ao ano. Se a inflação oficial não suplanta os 10% ao ano, se a poupança não remunera mais que 10% ao ano, como as autoridades federais, especialmente o Banco Central, permitem essa cobrança abusiva? O próprio Poder Judiciário, último reduto que a população pode reclamar seus direitos, admite normais estas taxas, entendendo tratar-se da taxa média de mercado! Alguém deve fazer alguma coisa. É certo que o cliente tem que pagar ao banco, mas não ser punido por ele. Esta é a diferença. Quem sabe devemos procurar o bispo!
Como vereadora, não tenho competência para legislar sobre esse tema. Mas como representante de parte dos eleitores desta Capital, não devo me calar sobre as elevadas e indecentes taxas de juros cobradas pelo bancos da sociedade. Evidente que o banco tem que ter lucro, tratando-se de uma empresa. Porém, não se pode admitir a média de 270% de juros anuais no cheque especial e cerca de 400% no rotativo do cartão de crédito normais, levando-se em consideração a Taxa Selic, 14,15% ao ano. Se a inflação oficial não suplanta os 10% ao ano, se a poupança não remunera mais que 10% ao ano, como as autoridades federais, especialmente o Banco Central, permitem essa cobrança abusiva? O próprio Poder Judiciário, último reduto que a população pode reclamar seus direitos, admite normais estas taxas, entendendo tratar-se da taxa média de mercado! Alguém deve fazer alguma coisa. É certo que o cliente tem que pagar ao banco, mas não ser punido por ele. Esta é a diferença. Quem sabe devemos procurar o bispo!
Jornalista e vereadora (PP) de Porto Alegre
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO