Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 25 de Novembro de 2015 às 18:00

Por que é importante falar em suicídio

O suicídio é considerado um problema de saúde pública. Por definição, é o ato intencional de matar a si mesmo. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o oitavo país em número de mortes deste tipo, que, dentre algumas causas, pode-se citar: depressões, abuso de álcool, uso de drogas, doenças mentais e estresse.
O suicídio é considerado um problema de saúde pública. Por definição, é o ato intencional de matar a si mesmo. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o oitavo país em número de mortes deste tipo, que, dentre algumas causas, pode-se citar: depressões, abuso de álcool, uso de drogas, doenças mentais e estresse.
O tabu em torno da palavra suicídio normalmente impede que famílias e governos abordem o assunto de forma clara e objetiva. A superficialidade de como é tratado também tem suas raízes em profissionais da área da saúde, que possuem a crença de que, se perguntarem à pessoa se ela tem planos de atentar contra a própria vida, poderá induzi-la a consumar o ato. Na realidade, o que ocorre é justamente o contrário. Evitar falar sobre o assunto fará com que o problema se perpetue e não seja tratado. A única questão que pode ser considerada como encorajadora àquele que tem pensamentos desta natureza é o sensacionalismo da mídia, que pode despertar imitações. Mas como estabelecer uma estratégia de prevenção com a dificuldade de conscientização em torno do tema? Ou como lidar com o preconceito da morte por suicídio? É importante salientar que além dos sinais diretos que a pessoa pode dar antes de praticar o ato, como falar explicitamente sobre o assunto, ainda os indiretos devem ser levados a sério, como mudanças bruscas de comportamento, isolamento, irritabilidade, sentimentos de culpa, mudanças no ambiente familiar ou escolar e bullying. Perguntar e falar abertamente sobre o assunto é fundamental para o alerta a este tipo de ação, e é nesse sentido que a maior parte das pessoas falha, em não acreditar que alguém poderá cometer a ação intencional de matar a si mesmo. Compreender a dor e o sofrimento psicológico, entrar em contato com os familiares e encaminhar para acompanhamento psiquiátrico e psicológico são passos fundamentais para ajudar pessoas com risco de suicídio.
Professora e graduanda em Psicologia
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO