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Opinião

- Publicada em 05 de Novembro de 2015 às 18:07

Estado deve investir mais e mais em rodovias

Repetitivamente, ano após ano, levantamentos feitos por entidades como a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), além de órgãos oficiais, alertam para o mau estado das rodovias federais e estaduais em praticamente todo Brasil. O pior é que não há dinheiro para a reconstrução, falta planejamento financeiro, e obras são paralisadas a todo instante, como a importante ligação entre Porto Alegre e Pelotas pela BR-101, que anda e para, recomeça e, novamente, para.
Repetitivamente, ano após ano, levantamentos feitos por entidades como a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), além de órgãos oficiais, alertam para o mau estado das rodovias federais e estaduais em praticamente todo Brasil. O pior é que não há dinheiro para a reconstrução, falta planejamento financeiro, e obras são paralisadas a todo instante, como a importante ligação entre Porto Alegre e Pelotas pela BR-101, que anda e para, recomeça e, novamente, para.
Há 87 anos, Washington Luís, advogado, historiador e político, 13º presidente do Brasil e último da República Velha, deposto por Getulio Vargas em 1930, dizia que "governar era abrir estradas".
Nada mais atual para este imenso País que ainda movimenta todas as suas riquezas por rodovias, a maioria em mau estado. Com certo viés ideológico, teima-se em não fazer mais Parcerias Público-Privadas (PPPs), para facilitar a entrada de dinheiro particular, que a União e os estados não têm e, pelo jeito, tão cedo não terão.
Agora, fala-se em, através de medida provisória, facilitar obras de infraestrutura. Por ideias, algumas mirabolantes e sem sentido prático, o Brasil está bem. O problema, também crônico, é que, mesmo com tantas licenças e órgãos fiscalizadores, a corrupção é uma nódoa que mancha, periodicamente, contratos e obras públicas em todos os níveis, desanimando a população. Temos que vencer, sem dar brechas às vigarices, os entraves e vieses ideológicos. Estamos à espera de um milagre neste setor fundamental para o progresso. Fala-se demais e se age de menos, o que é profundamente lamentável.
Há uma autêntica dispepsia ou indigestão em alguns escalões oficiais, embargando ou atrasando obras mais do que óbvias. Sabe-se do esforço estadual para completar as ligações asfálticas que são prometidas há décadas para muitos municípios gaúchos. O governo do Estado, refazendo as contas, encaminhou plano de novas rodovias e o recapeamento daquelas que estão em mau estado. No entanto, é difícil e demorado, o déficit de 2015 é enorme. A riqueza gaúcha circula pelas rodovias em direção ao superporto de Rio Grande, e a BR-101, federal, transformou-se em uma avenida que liga diversas e importantes cidades no seu trajeto, despontando Guaíba, Barra do Ribeiro e Camaquã.
A ponte sobre o Guaíba, construída há mais de 50 anos, terá a companhia de uma nova travessia, obra federal, mas há problemas com o deslocamento de moradias ao longo do seu trajeto. Repetimos, é fundamental que se pare com o ranço antiprogresso e se façam Parcerias Público-Privadas a fim de que o Rio Grande do Sul consiga sair desse marasmo que se eterniza, seja por qual motivo for.
Muitas empresas de fora do Estado, de São Paulo e de outras partes do País, além das estrangeiras, torcem o nariz para se instalar aqui alegando o gargalo logístico infernal e sem solução que são as rodovias. Ora, se existe alguma coisa da qual jamais podemos abrir mão hoje, como amanhã e sempre, são investimentos. Fábricas e mais fábricas são bem-vindas. Além disso, a Região Metropolitana tornou-se motivo de piadas, pois a BR-116 é notícia cotidiana sobre os engarrafamentos, uma avenida ligando Porto Alegre a Canoas, Esteio, Sapiranga, São Leopoldo e Novo Hamburgo. Então, que se dê prioridade para efetuar as duplicações e os novos traçados previstos, sejam eles federais ou estaduais. Ainda há tempo, mas ele passa muito depressa.
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