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Internacional

- Publicada em 25 de Novembro de 2015 às 15:02

Macri insiste para que Brasil reveja posição sobre Venezuela

Opositores do governo recepcionaram presidente eleito em Olivos

Opositores do governo recepcionaram presidente eleito em Olivos


EITAN ABRAMOVICH/AFP/JC
O presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, reforçou, na terça-feira à noite, que espera que o Brasil reveja sua opinião sobre a Venezuela. Em entrevista ao canal de TV Todo Notícias, ele afirmou que a defesa dos direitos humanos deve ser um compromisso de todos os políticos da região.
O presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, reforçou, na terça-feira à noite, que espera que o Brasil reveja sua opinião sobre a Venezuela. Em entrevista ao canal de TV Todo Notícias, ele afirmou que a defesa dos direitos humanos deve ser um compromisso de todos os políticos da região.
O novo presidente da Argentina reforçou que levará a proposta de acionar a cláusula democrática do Mercosul contra a Venezuela na reunião de presidentes em Assunção, no dia 21 de dezembro. Ele defende que os políticos presos pelo governo de Nicolás Maduro sejam libertados. "Espero que o Brasil reveja sua posição, pois para mim está mais do que claro que a Venezuela não respeita a democracia", afirmou Macri. Se a cláusula for aprovada em unanimidade por todos os países-membros, a Venezuela pode ser suspensa do bloco.
Macri aproveitou para elogiar sua futura chanceler, Susana Malcorra. Formada em engenharia elétrica, ela trabalha nas Nações Unidas desde 2004. É chefe de gabinete do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e era uma das cotadas para sucedê-lo em 2016. "Ela detém um nível de conhecimento que agrega valor ao nosso país", ressaltou Macri, acrescentando que ela é um dos argentinos mais destacados do mundo atualmente no meio diplomático.
O eleito falou pouco sobre o processo de transição e o encontro que teve a portas fechadas com a presidente Cristina Kirchner na terça-feira, na residência oficial de Olivos, onde um grupo de apoiadores de sua campanha o esperava com cartazes contra o governo Kirchner. Aparentando desconforto, afirmou que o encontro "não valeu a pena" e que Cristina não aceitou destacar pessoas para transmitir à sua equipe informações que ajudem na transição de poder. No entanto, confirmou que Cristina participará de sua posse e lhe passará a faixa presidencial, no próximo dia 10 de dezembro.
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