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Geral

- Publicada em 26 de Novembro de 2015 às 16:56

Sobe para 13 o números de mortos em Mariana

Mais um corpo foi encontrado na madrugada de quinta-feira no distrito de Ponte do Gama, em Mariana, em Minas Gerais. É o 13º corpo resgatado em áreas afetadas pelo rompimento da barragem de rejeitos de mineração no município, em 5 de novembro. Desse total, oito são considerados oficialmente vítimas da tragédia. Os demais ainda aguardam identificação. Outras 12 pessoas estão desaparecidas.
Mais um corpo foi encontrado na madrugada de quinta-feira no distrito de Ponte do Gama, em Mariana, em Minas Gerais. É o 13º corpo resgatado em áreas afetadas pelo rompimento da barragem de rejeitos de mineração no município, em 5 de novembro. Desse total, oito são considerados oficialmente vítimas da tragédia. Os demais ainda aguardam identificação. Outras 12 pessoas estão desaparecidas.
O distrito de Ponte do Gama foi um dos atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, que pertence à Vale e a anglo-australiana BHP-Biliton. Os 62 milhões de metros cúbicos de lama despejados tornaram a tragédia de Mariana o maior acidente da história em volume de material despejado por barragens de rejeitos de mineração.
O Espírito Santo foi outro local que sentiu os efeitos da tragédia. Após percorrer mais de 500 quilômetros ao longo do rio Doce, a onda de lama alcançou a foz no dia 21 e invadiu o mar do Espírito Santo. Técnicos de diversos órgãos públicos, como a Agência Nacional de Águas e do Serviço Geológico do Brasil, assim como especialistas de universidades brasileiras, estiveram em Regência para coletar amostras e acompanhar o nível de turbidez da água.
O juiz Frederico Esteves Duarte Gonçalves, de Mariana, determinou que o Banco Central bloqueie qualquer valor ou movimentação financeira da Mineradora Samarco - cujas donas são a Vale e a anglo-australiana BHP - até que se completem R$ 300 milhões. A Justiça afirma que apenas R$ 8 milhões foram encontrados em contas vinculadas à mineradora e que a empresa “sumiu” com o dinheiro. Em novo despacho, Gonçalves pede a retenção dos R$ 292 milhões restantes.
A empresa pediu para reconsiderar o bloqueio, alegando que o valor seria necessário para viabilizar o apoio social às vítimas. O juiz negou o pedido, argumentando que a empresa dispõe de recursos econômicos suficientes para reparar os danos humanitários provocados pelo rompimento da barragem.
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