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- Publicada em 09 de Novembro de 2015 às 22:01

Valor economizado com fechamento de abrigos será utilizado na reforma de outros

Isabella Sander
Dos 40 abrigos residenciais estaduais para crianças e adolescentes vítimas de maus-tratos existentes em Porto Alegre, cinco foram fechados no último ano. Uma das casas já havia encerrado suas atividades em dezembro do ano passado, pelo governo anterior. Outra foi fechada pelo Ministério Público do Estado, após inspeção. A terceira, por funcionar em um imóvel locado, foi desativada em virtude do não interesse do proprietário em relocar. O fechamento das duas últimas se deveu à decisão da direção da Fundação de Proteção Especial (FPE), vinculada à Secretaria de Estado do Trabalho e do Desenvolvimento Social. O dinheiro economizado com a manutenção dos cinco abrigos será usado para reformas nas outras casas.
Dos 40 abrigos residenciais estaduais para crianças e adolescentes vítimas de maus-tratos existentes em Porto Alegre, cinco foram fechados no último ano. Uma das casas já havia encerrado suas atividades em dezembro do ano passado, pelo governo anterior. Outra foi fechada pelo Ministério Público do Estado, após inspeção. A terceira, por funcionar em um imóvel locado, foi desativada em virtude do não interesse do proprietário em relocar. O fechamento das duas últimas se deveu à decisão da direção da Fundação de Proteção Especial (FPE), vinculada à Secretaria de Estado do Trabalho e do Desenvolvimento Social. O dinheiro economizado com a manutenção dos cinco abrigos será usado para reformas nas outras casas.
Segundo o secretário estadual do Trabalho e do Desenvolvimento Social, Miki Breier, os abrigos fechados atendiam a cerca de 30 crianças, sendo que a capacidade de cada um era de 20 vagas. "Todas as crianças estão sendo atendidas da mesma forma. Como as casas ficam em Núcleos de Abrigos Residenciais (NARs), ao se fechar um abrigo, o jovem vai para outro do mesmo núcleo, ficando praticamente no mesmo pátio, na mesma escola e quase com os mesmos servidores", explica.
A desativação representa economia de R$ 70 mil em horas extras para os servidores que atuavam nesses abrigos. O montante será usado para melhorias nos abrigos atuais, que recebem 511 pessoas retiradas pela Justiça de lares abusivos, sendo 140 adultos com problemas mentais. "O objetivo não é ter mais crianças acolhidas, e sim que elas tenham um lar. O serviço de acolhimento hoje é de responsabilidade do município, mas o governo do Rio Grande do Sul, ao contrário de todos os outros estados, permanece auxiliando no atendimento", destaca Breier. Atualmente, o Estado possui 35 casas em Porto Alegre, uma em Uruguaiana e uma em Taquari.
Conforme o secretário, o Estado está em negociações com o município, para que este assuma cada vez mais a responsabilidade da abrigagem. "O Judiciário encaminha algumas crianças e adolescentes para a FPE por conhecer o nosso trabalho, devido a uma tradição que existe desde a época em que existia a Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem), gerida por Estado e município. Porém, estamos conversando e queremos fazer uma transição política tranquila, sem prejudicar os abrigados", garante.
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