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Geral

- Publicada em 04 de Novembro de 2015 às 22:00

Obra da Ceará termina no segundo semestre de 2016

Maquete mostra como fluirá o trânsito na região após a conclusão

Maquete mostra como fluirá o trânsito na região após a conclusão


PMPA/JC
Jessica Gustafson
Iniciada em dezembro de 2012, a construção da trincheira na avenida Ceará, na zona Norte, é considerada a obra mais complexa entre as 14 principais intervenções viárias que vêm sendo realizadas pela prefeitura na Capital. A previsão era de que estivesse concluída em 2013, mas a finalização só deve acontecer no segundo semestre de 2016. Entre os problemas encontrados, estão a modificação da metodologia construtiva, devido ao tipo de solo, de argila mole. Além disso, pela proximidade com o Aeroporto Internacional Salgado Filho, a Infraero e o V Comando Aéreo Regional da Aeronáutica (Comar) impuseram restrição de horário da escavação, com a utilização de uma máquina de 22 metros de altura.
Iniciada em dezembro de 2012, a construção da trincheira na avenida Ceará, na zona Norte, é considerada a obra mais complexa entre as 14 principais intervenções viárias que vêm sendo realizadas pela prefeitura na Capital. A previsão era de que estivesse concluída em 2013, mas a finalização só deve acontecer no segundo semestre de 2016. Entre os problemas encontrados, estão a modificação da metodologia construtiva, devido ao tipo de solo, de argila mole. Além disso, pela proximidade com o Aeroporto Internacional Salgado Filho, a Infraero e o V Comando Aéreo Regional da Aeronáutica (Comar) impuseram restrição de horário da escavação, com a utilização de uma máquina de 22 metros de altura.
Atualmente, o equipamento só pode funcionar após as 19h no trecho anterior ao viaduto Leonel Brizola, no sentindo Centro-aeroporto, e, após a meia-noite, no trecho posterior ao viaduto, área mais perto da aproximação das aeronaves. De acordo com o secretário municipal de Gestão, Urbano Schmitt, o trabalho neste momento está sendo realizado com velocidade. "Esta obra é complexa, mas superamos todos os entraves. Além do modelo construtivo e da proximidade do aeroporto, tivemos 21 dias de chuvas, que fizeram com que o ritmo fosse reduzido. Precisamos colocar bombas para drenar os canteiros", explica. Ele diz também que por estar perto do Trensurb e de um viaduto, a intervenção não pode causar nenhum impacto no entorno, o que a torna ainda mais delicada.
Durante o dia, estão sendo implantadas as redes de drenagem pluvial. O estaqueamento da estrutura da futura casa de bombas da trincheira já está concluído. Nesta fase, estão sendo executadas as contenções laterais nos dois trechos, um de cada lado do viaduto - uma das etapas mais complexas da intervenção viária. A técnica inicialmente prevista, com tirantes e lamelas pré-moldadas, foi substituída pela escavação e concretagem in loco.
Polímero está sendo injetado nas paredes laterais de contenção para dar mais estabilidade à escavação, que pode chegar a 11 metros de profundidade em alguns trechos. Quando for finalizada, os dois canteiros de obras se encontrarão, e o trânsito, em três pistas, será desviado todo para a lateral direita, no sentido aeroporto-Centro, e se iniciará a escavação do eixo principal. "Esta etapa deve começar em janeiro, e pretendemos liberar o trânsito da Farrapos já entre abril e maio. Acreditamos que os congestionamentos não serão tão intensos, pois hoje é necessário fazer um contorno na obra. No momento do bloqueio, o fluxo já seguirá em linha reta", afirma.
A obra, que tem extensão de 315 metros e largura de nove metros, pretende resolver um dos grandes gargalos do trânsito na cidade. Pelo local, passam veículos que chegam à Capital vindos da freeway, do Vale dos Sinos e da Serra, além de ser a região do aeroporto e de várias empresas pelas quais circulam caminhões de grande porte. A estimativa é de que 75 mil veículos passem por dia pelo local. O valor total é de R$ 32 milhões. A empresa responsável é a Consórcio Farrapos.
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