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fórmula 1

- Publicada em 26 de Novembro de 2015 às 00:04

Principais equipes vetam motor alternativo

As equipes mais fortes da Fórmula 1 fizeram valer sua posição e vetaram a utilização de motores alternativos na categoria, em reunião do Grupo de Estratégia da F-1, em Paris. Os times, principalmente a Mercedes e a Ferrari, que produzem a maior parte dos motores atuais, votaram contra a proposta elaborada por Bernie Ecclestone, chefão da categoria, e Jean Todt, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
As equipes mais fortes da Fórmula 1 fizeram valer sua posição e vetaram a utilização de motores alternativos na categoria, em reunião do Grupo de Estratégia da F-1, em Paris. Os times, principalmente a Mercedes e a Ferrari, que produzem a maior parte dos motores atuais, votaram contra a proposta elaborada por Bernie Ecclestone, chefão da categoria, e Jean Todt, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
Pela proposta da dupla, a categoria ganharia motores alternativos, mais simples e baratos, para se contrapor aos atuais motores híbridos, mais complexos e com custos bem mais elevados. A mudança agradaria às equipes menores, cada vez mais preocupadas com os gastos na categoria.
Os custos foram ampliados no ano passado, quando passaram a ser adotados os motor híbridos V6 turbo 1,6 L. Estima-se, por exemplo, que a Mercedes tenha desembolsado cerca de ¤ 250 milhões para desenvolver seu primeiro motor deste tipo, em 2014. Outras fornecedoras, como Ferrari, Honda e Renault, teriam seguido pelo mesmo caminho. Elas fornecem seus motores às demais equipes a um custo estimado de ¤ 20 milhões.
Para compensar a negativa, as equipes prometeram apresentar novas sugestões para reduzir os custos dos motores. "As fornecedoras, em conjunto com a FIA, vão apresentar uma proposta até 15 de janeiro de 2016 que vai procurar fornecer soluções", informou a FIA, em comunicado.

Ecclestone diz estar certo de que Monza segue no calendário

O chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, afirmou ontem que não tem dúvidas de que o GP da Itália seguirá no calendário da categoria nas próximas temporadas. A corrida disputada no tradicional circuito de Monza virou motivo de preocupação para os organizadores por causa da falta de recursos. "Nós vamos encontrar a solução correta para providenciar um futuro para o GP da Itália", afirmou.
Circuito que mais recebeu corridas na história da F-1, Monza corre o risco de ficar de fora do campeonato porque os responsáveis pela prova têm encontrado dificuldade para pagar os ¤ 25 milhões anuais exigidos para seguir na categoria. O atual contrato termina no fim do próximo ano. "As coisas vêm sendo esclarecidas e só falta uma definição entre nós e Angelo Sticchi Damiani, o presidente do Clube Automobilístico da Itália", disse Ecclestone. A próxima corrida em Monza está marcada para o dia 4 de setembro de 2016.