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Economia

- Publicada em 08 de Novembro de 2015 às 22:13

Sindicatos não apoiam greve de caminhoneiros

Marina Schmidt
As entidades representativas dos caminhoneiros autônomos não reconhecem a mobilização convocada pelo Comando Nacional do Transporte para hoje. A paralisação, que tem adesão livre dos profissionais, sindicalizados ou não, é criticada por representantes da categoria por não trazer uma reivindicação voltada para as demandas do setor.
As entidades representativas dos caminhoneiros autônomos não reconhecem a mobilização convocada pelo Comando Nacional do Transporte para hoje. A paralisação, que tem adesão livre dos profissionais, sindicalizados ou não, é criticada por representantes da categoria por não trazer uma reivindicação voltada para as demandas do setor.
"A queda da presidente é a pauta. Não tem uma pauta econômica do movimento dos caminhoneiros autônomos. Teriam muitas reivindicações justas que deveriam ser feitas, mas não é o caso", aponta Carlos Alberto Litti Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí. Como o movimento é descentralizado, não é possível identificar quantos caminhoneiros participarão do ato, que, eventualmente, pode resultar em interrupção de trechos rodoviários no Estado. "Pode ser que haja movimentação em Ijuí, porque a base de filiados foi liberada, mas é difícil prever", diz.
A principal ferramenta de comunicação do Comando Nacional do Transporte tem sido a internet e os aplicativos de mensagem instantâneas. Além do perfil oficial do grupo no Facebook, os organizadores criaram um evento na mesma rede social. Na página, o líder do Comando Nacional do Transporte, Ivar Luiz Schmidt, convoca a paralisação nacional da categoria e cita que a mobilização tem apoio de grupos como o Vem Pra Rua, Revoltados Online, Avança Brasil Maçons BR e o Movimento Brasil Livre. "A pauta conjunta é a renúncia da presidente Dilma Rousseff e seus 'gerentes'", explica no texto.
Para o representante do Movimento União Brasil Caminhoneiro em Porto Alegre, Osmar Lima, o movimento não deve "vingar". O grupo não está participando da greve e vê como um ato que pode dificultar ainda mais a conquista de melhores condições para os caminhoneiros, já que tende a ser interpretado mais como um evento de cunho político e sem legitimidade por não contar com a representação sindical da categoria. "Essa mobilização só vai resultar em austeridade. Está se tornando uma conspiração contra o governo", afirma.
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