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Economia

- Publicada em 02 de Novembro de 2015 às 17:37

Brasil e China são 'riscos' ao mercado de crédito dos Estados Unidos em 2016

Fitch aponta países como principal fonte de contágio entre emergentes

Fitch aponta países como principal fonte de contágio entre emergentes


Os investidores veem o contágio dos mercados emergentes como o mais sério risco aos mercados de crédito dos EUA durante o próximo ano, de acordo com uma pesquisa da agência de classificação de risco Fitch. O levantamento mostra ainda que os operadores internacionais avaliam que o Brasil e a China seriam as duas principais fontes de contágio dos mercados emergentes.
Os investidores veem o contágio dos mercados emergentes como o mais sério risco aos mercados de crédito dos EUA durante o próximo ano, de acordo com uma pesquisa da agência de classificação de risco Fitch. O levantamento mostra ainda que os operadores internacionais avaliam que o Brasil e a China seriam as duas principais fontes de contágio dos mercados emergentes.
O levantamento mostra que 60% dos entrevistados acreditam que desenvolvimentos adversos em um ou mais mercados emergentes apresentam um risco elevado para os mercados de crédito dos EUA. Os outros 40% creem que esse risco é moderado e nenhum avalia que o risco é baixo.
Sobre o Brasil, a agência avalia que, assim como outras nações latino-americanas, o País enfrenta um enfraquecimento de fundamentos. "A economia está em recessão e enfrenta desafios fiscais e políticos. As empresas brasileiras enfrentam o aumento de custos de financiamento nacionais e internacionais, enquanto o acesso ao crédito estrangeiro secou para os emissores de alto rendimento", diz a agência em comunicado, afirmando ainda haver uma provável tendência de queda em ratings corporativos no País.
Sobre a China, a agência lembra que a desvalorização do yuan em agosto levou a uma redução significativa no apetite por risco nos mercados globais e que a desaceleração do crescimento do país seria negativa para muitos países emergentes, bem como empresas exportadoras de commodities e mercados desenvolvidos dependentes do comércio global.
"A Fitch vê os mercados emergentes como uma fonte crescente de risco para o crescimento global, à medida que o colapso nos preços das commodities e choques políticas exacerbam uma desaceleração longa", escreveram os analistas
da agência.
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