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Repórter Brasília

- Publicada em 25 de Novembro de 2015 às 23:12

Prisão de senador

Pela primeira vez na história brasileira, um senador foi preso enquanto exercia o mandato. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão de Delcídio Amaral (PT-MS) por ter obstruído as investigações da Operação Lava Jato. O senador sul-matrogrossense foi preso pela Polícia Federal na manhã de ontem, depois de um pedido da Procuradoria-Geral da República. A prisão dele é preventiva, sem data para acabar, e foi pedida porque Delcídio teria tentado dificultar a delação premiada do ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró.
Pela primeira vez na história brasileira, um senador foi preso enquanto exercia o mandato. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão de Delcídio Amaral (PT-MS) por ter obstruído as investigações da Operação Lava Jato. O senador sul-matrogrossense foi preso pela Polícia Federal na manhã de ontem, depois de um pedido da Procuradoria-Geral da República. A prisão dele é preventiva, sem data para acabar, e foi pedida porque Delcídio teria tentado dificultar a delação premiada do ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró.
Constrangimento generalizado
O sentimento entre os senadores gaúchos é de vergonha. "Está todo mundo perplexo, claro. É um constrangimento generalizado", disse o senador Paulo Paim (PT). "A maioria demonstra constrangimento e surpresa. Ninguém iria imaginar que o líder do governo seria preso", disse o senador Lasier Martins (PDT). "É difícil e constrangedor para todos nós. E é difícil julgar um colega. Mas temos que pensar na instituição, e não nas pessoas, apesar da amizade", disse a senadora Ana Amélia (PP). "A sociedade espera uma decisão histórica", completou. Na Câmara, os petistas reagiram mal ao anúncio da prisão, questionando se o STF teria agido conforme a Constituição. Depois que o Supremo liberou as provas, os petistas baixaram o tom. A oposição voltou a falar de impeachment.
Pedidos demais
Talvez Delcídio não tenha pensado na irritação que iria causar ao citar nominalmente quatro ministros do Supremo. Ele teria afirmado que iria pedir ajuda de Dias Toffoli e Teori Zavascki para falar com Edson Fachin. Ainda teria dito que ia pedir ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que falasse com o ministro Gilmar Mendes. O mesmo pedido iria ser feito ao vice-presidente, Michel Temer (PMDB).
Ecos do vizinho
A eleição na Argentina teve ecos no Congresso. O deputado federal gaúcho Darcísio Perondi (PMDB) começou a elogiar o país vizinho, "que acaba de usar a arma poderosa do voto", quando foi interrompido pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que gritou "com o voto impresso". Um puxão de orelha pelo presidente da sessão, Wadson Ribeiro (PCdoB-MG), permitiu que Perondi acabasse o discurso. O deputado federal gaúcho Bohn Gass (PT) também elogiou o pleito argentino. "O perdedor reconheceu o resultado e pediu, inclusive, a benção para que a Argentina possa ter um bom governo."
Copos de vidro
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara rejeitou projeto da deputada Carmem Zanotto (PPS-SC) que proibia copos e garrafas de vidro em boates. De acordo com o relator, deputado federal gaúcho Renato Molling (PP), a medida iria abrir as portas para a venda de bebidas piratas.
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