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Adiada análise de vetos ao Plano Municipal de Cultura
Sessão plenária que analisará restrições do Executivo ao PMC está marcada para amanhã
ANTONIO PAZ/JC
O veto parcial do Executivo ao Plano Municipal de Cultura, aprovado por unanimidade na Câmara de Porto Alegre, gerou debate na sessão plenária de ontem. O ponto de maior embate foi a possibilidade de manutenção do veto à emenda que prevê a destinação de 1,5% da receita líquida do município em cinco anos e 3% em 10 anos. A matéria deve sofrer nova apreciação na tarde de amanhã. A Cultura foi apontada como terceira prioridade do Orçamento Participativo da Capital. A líder da oposição, vereadora Jussara Cony (PCdoB), vê a medida tomada pela gestão de José Fortunatti (licenciado do PDT) como desrespeitosa ao processo de articulação política que envolveu os parlamentares e a classe artística. "Tira o recurso e faz o que com a lei? O povo lutou por esse projeto, e eles são trabalhadores. Eles querem usar os seus impostos para garantir recursos à cultura de Porto Alegre." Com as declarações dos vereadores favoráveis à derrubada do veto, o líder do governo, Kevin Krieger (PP), sugeriu que a apreciação do veto fosse adiada para a próxima sessão plenária para que haja diálogo com o Executivo. "Poderemos conversar com o governo e tentar buscar o entendimento desses vetos. Se não houver mudança em todos, que haja em uma parte deles", afirmou o vereador. No entanto, o parlamentar não pode assegurar qualquer alteração.
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O veto parcial do Executivo ao Plano Municipal de Cultura, aprovado por unanimidade na Câmara de Porto Alegre, gerou debate na sessão plenária de ontem. O ponto de maior embate foi a possibilidade de manutenção do veto à emenda que prevê a destinação de 1,5% da receita líquida do município em cinco anos e 3% em 10 anos. A matéria deve sofrer nova apreciação na tarde de amanhã. A Cultura foi apontada como terceira prioridade do Orçamento Participativo da Capital. A líder da oposição, vereadora Jussara Cony (PCdoB), vê a medida tomada pela gestão de José Fortunatti (licenciado do PDT) como desrespeitosa ao processo de articulação política que envolveu os parlamentares e a classe artística. "Tira o recurso e faz o que com a lei? O povo lutou por esse projeto, e eles são trabalhadores. Eles querem usar os seus impostos para garantir recursos à cultura de Porto Alegre." Com as declarações dos vereadores favoráveis à derrubada do veto, o líder do governo, Kevin Krieger (PP), sugeriu que a apreciação do veto fosse adiada para a próxima sessão plenária para que haja diálogo com o Executivo. "Poderemos conversar com o governo e tentar buscar o entendimento desses vetos. Se não houver mudança em todos, que haja em uma parte deles", afirmou o vereador. No entanto, o parlamentar não pode assegurar qualquer alteração.
A proposta foi aceita pelos demais colegas, que viram uma oportunidade de reverter o veto.