Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 01 de Outubro de 2015 às 20:21

TSE adia julgamento de ação que solicita impugnação de mandato de Dilma Rousseff

O ministro João Otávio de Noronha deixou, nesta quinta-feira, a composição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sem concluir as duas ações de investigação da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), propostas pelo PSDB, que relatou desde o ano passado como corregedor-geral da Justiça Eleitoral. No discurso de despedida da Corte, o ministro, que integra o Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi crítico ao momento político vivido e disse que o País parece uma "torre de babel" e "terra minada" de corrupção.
O ministro João Otávio de Noronha deixou, nesta quinta-feira, a composição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sem concluir as duas ações de investigação da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), propostas pelo PSDB, que relatou desde o ano passado como corregedor-geral da Justiça Eleitoral. No discurso de despedida da Corte, o ministro, que integra o Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi crítico ao momento político vivido e disse que o País parece uma "torre de babel" e "terra minada" de corrupção.
Na sessão desta quinta-feira, o TSE adiou mais uma vez o julgamento da terceira ação que questiona a legitimidade da campanha da presidente Dilma. A ação de impugnação de mandato prevista para entrar na pauta da sessão de hoje foi postergada para a sessão da próxima terça-feira. Já há maioria formada para abrir a apuração também neste caso sobre a campanha petista. O voto de Noronha, favorável à investigação, já foi contabilizado no julgamento até agora. No total, existem quatro frentes abertas no TSE com objeto semelhante que podem gerar a cassação do mandato da presidente Dilma e do vice-presidente Michel Temer.
Noronha é visto por interlocutores do Planalto como um jurista crítico ao governo atual. No discurso de saída do TSE, disse que o Brasil vive uma "crise e enfraquecimento do Estado, em contraposição à crescente tentativa de manipulação da democracia pelo jeitinho brasileiro".
De acordo com ele, as ações de investigação eleitoral continuam correndo, mas agora com outra relatoria. No curso das apurações, Noronha autorizou que a Justiça Eleitoral colhesse depoimentos de três delatores da Lava Jato: o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o dono da UTC, Ricardo Pessoa. A aposta do PSDB, que solicitou o depoimento, era de que o empreiteiro confirmasse ao TSE informações ditas na delação premiada e detalhasse repasses milionários à campanha de Dilma. O dono da UTC, no entanto, se manteve calado, protegido pelo acordo de delação premiada assinado com o Ministério Público Federal (MPF). Sem o depoimento de Pessoa, Noronha considerou que não haveria como finalizar a instrução do caso e levar para julgamento. 
A cadeira de Noronha será ocupada pelo ministro Herman Benjamin, indicado na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO