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Opinião

- Publicada em 29 de Outubro de 2015 às 17:38

Menos pessimismo e mais ações positivas para 2016

Consolidar o negativismo quando faltam dois meses para o ano terminar não resolverá os problemas regionais e nacionais. Temos que aproveitar o tempo que falta para votações e agendas positivas e fazermos planejamento fiscal para tornar 2016 não tão ruim como a maioria está projetando. Há um certo consenso negativo, uma vez que pioraram as perspectivas para o crescimento da economia, segundo, repetitivamente, tem indicado a pesquisa Focus do Banco Central.
Consolidar o negativismo quando faltam dois meses para o ano terminar não resolverá os problemas regionais e nacionais. Temos que aproveitar o tempo que falta para votações e agendas positivas e fazermos planejamento fiscal para tornar 2016 não tão ruim como a maioria está projetando. Há um certo consenso negativo, uma vez que pioraram as perspectivas para o crescimento da economia, segundo, repetitivamente, tem indicado a pesquisa Focus do Banco Central.
Em Londres, o ministro Joaquim Levy alertou para o pessimismo exagerado. "Só olham o copo negativo. O Brasil tem que olhar de uma maneira positiva. Não pode ter torcida negativa. É o nosso País e é um País maravilhoso. E a gente, mais uma vez, não vai ser a primeira vez, vai superar os grandes problemas que as pessoas apontam no curto prazo. Eu tenho certeza absoluta que a gente vai conseguir isso", disse, pois os piores problemas estão arrefecendo. A balança comercial poderá chegar a US$ 16 bilhões de superávit. O dólar alto tem ajudado, pois facilita exportações e emperra as importações.
A taxa de juros deverá ser mantida em 14,25%. Mas, a mediana das estimativas aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano cairá 3%. O índice oficial de inflação, IPCA, em 2015, manteve a projeção de alta, com 9,7%, quando o teto da meta é de 6,5%. É por isso que a situação brasileira apresenta uma esquizofrenia em que há, num momento, um País em que quase tudo vai bem ou se encaminha para ficar melhor. No outro momento, desvenda-se uma realidade grotesca, com muitos problemas e aflições.
É o caso do rombo fiscal em 2015, que pode chegar a R$ 110 bilhões, caso as "pedaladas fiscais" sejam integralmente corrigidas pelo governo federal até o fim do ano, segundo Marcelo Saintive, secretário do Tesouro Nacional.
Na área política, o número de deputados é uma demasia, bem como há um excesso de partidos. Mas quem conseguirá aprovar uma lei justamente na Câmara e no Senado diminuindo para 10 ou 15 representantes por estado? Ninguém. É que o instinto moral é como a razão em botão, a qual se desenvolve com o tempo, a experiência e a reflexão. Categorias reclamam por salários e prefeitos bradam contra a falta de recursos para o atendimento à saúde, mesmo o básico.
Policiais correndo atrás de bandidos, incluindo os folclóricos "de colarinho branco", uma epidemia que chegou ao Rio Grande do Sul, com resultados aquém do desejado. Para os jovens, a ânsia do cargo público, onde a estabilidade é plena, geral e quase irrestrita. Além de vencimentos bem melhores do que aqueles pagos na iniciativa privada.
Atualmente, os empregados reclamam do que recebem e os empresários das leis trabalhistas em excesso, além dos impostos. O Brasil tem que resolver os seus problemas. Não adianta mais filosofar, discursar e falar obviedades com nítido viés ideológico, que não leva a nada.
Prega-se viver apenas o hoje, não importando o amanhã, que não chegou, obviamente, nem o ontem, que não voltará. Mas o hoje bem vivido com esforço, poupança, prudência e previsibilidade nos garantirá um amanhã melhor e nos fará olhar para o ontem com satisfação de termos praticado o necessário, seja para nós mesmos, para a família e a sociedade.
Não temos tempo a perder. Há que se planejar e realizar, sem mais delongas, tudo o que é preciso. Não é fácil nem será tarefa para um presidente, um governador ou prefeito. Entretanto, é preciso tenacidade e espírito público. E começar logo.
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