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Opinião

- Publicada em 26 de Outubro de 2015 às 17:53

Uma reflexão sobre sindicalismo e Estado

Mateus Jarros
Está na essência das políticas sindicais garantir privilégios para certo grupo à custa da maioria. O resultado disso é a redução do bem-estar geral. É espantosamente normal os sindicatos deturparem a competição entre trabalhadores ao garantir vantagens para aqueles que já estão empregados e filiados a um poderoso sindicato. Ao forçar o estabelecimento de horas trabalhadas e salário-mínimo, estão, na verdade, restringindo a entrada de novos trabalhadores no mercado. O resultado ao final dessa conta é: informalidade, desemprego e preços mais altos.
Está na essência das políticas sindicais garantir privilégios para certo grupo à custa da maioria. O resultado disso é a redução do bem-estar geral. É espantosamente normal os sindicatos deturparem a competição entre trabalhadores ao garantir vantagens para aqueles que já estão empregados e filiados a um poderoso sindicato. Ao forçar o estabelecimento de horas trabalhadas e salário-mínimo, estão, na verdade, restringindo a entrada de novos trabalhadores no mercado. O resultado ao final dessa conta é: informalidade, desemprego e preços mais altos.
Quando adiciona-se à equação funcionários públicos, o problema sindical fica ainda maior. Isso porque existem dificuldades muito maiores para ajustar o mercado de trabalho de funcionários públicos, dado que estes têm a condição de estabilidade. Dessa forma, representações sindicais de funcionários estatais impõem privilégios a grupos que nem mesmo estão sujeitos a demissões e às metas de vendas e produção, comuns a todos os outros grupos de trabalhadores. O resultado final dessa outra conta é: impostos mais altos para pagar os privilégios dos poucos beneficiados. Vide a situação financeira do estado do Rio Grande do Sul.
A melhor garantia que os trabalhadores têm para a melhora da qualidade de vida é o livre mercado. Através do foco nos consumidores, os empresários investem em tecnologia e treinamento para aumentar a produtividade. Isso leva a salários maiores. O foco no longo prazo, a competição e os investimentos possibilitam exatamente o que os sindicatos desejam e ainda atende às necessidades dos consumidores. Não são imposições legais que vão melhorar a vida dos trabalhadores. A pressão sindical e o decreto estatal não são soluções, mas sim o progresso do capitalismo e do livre mercado no Brasil.
Economista e associado do IEE
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