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Opinião

- Publicada em 06 de Junho de 2018 às 09:46

RS: o rumo da História alterado

Paulo Vellinho
Nas últimas décadas, o Rio Grande do Sul vem perdendo as características que o tornaram um dos estados mais desenvolvidos do Brasil. Já fomos o celeiro do País, tínhamos o melhor nível educacional, éramos dizia-se os mais politizados, e entre nossos homens públicos, havia legítimos estadistas. Mas esses valores acabaram sendo abandonados, e o espírito de servir sem servir-se, pouco a pouco, deixou de prevalecer quando iniciou-se um processo de priorização da burocracia governamental. Nessa busca do bem-estar social levado aos extremos, a partir da chamada Lei Sueli, comprometeu-se cada vez mais a receita tributária com o custeio dessas benesses. O governador José Ivo Sartori recebeu esta herança maldita em que 52% da folha é gasto com aposentados e pensionistas e 42% com os servidores ativos, sem falar em outros penduricalhos imorais que beneficiam segmentos importantes do funcionalismo. Vale registrar as aposentadorias precoces, por exemplo, na Brigada Militar, onde existem mais de 400 coronéis aposentados e quase 25 na ativa, uma grande parte deles, senão a totalidade, com 50 anos ou menos. Com tudo isso, a poupança pública do Estado, que chegou a quase 30% do PIB, indispensável para atender aos investimentos em infraestrutura, caiu para quase zero. E não se fala em surpresa, pois estudos foram feitos alertando os governos, entre os quais o mais notável o Relatório Sayad "Onde Estamos, Para Onde Vamos". Destinos desses trabalhos: gaveta. Para reverter este quadro, duas medidas são essenciais: alterar, daqui para a frente, o que levou a esta situação e discutir os direitos adquiridos dentro do seguinte raciocínio: direitos mal ou injustamente havidos devem ser revistos. Certamente, temos juristas capazes de levantar esta questão. A par disso, como perdemos nossa capacidade de investimento, impõe-se acelerar as Parcerias Público-Privadas (PPPs) e as concessões.
Nas últimas décadas, o Rio Grande do Sul vem perdendo as características que o tornaram um dos estados mais desenvolvidos do Brasil. Já fomos o celeiro do País, tínhamos o melhor nível educacional, éramos dizia-se os mais politizados, e entre nossos homens públicos, havia legítimos estadistas. Mas esses valores acabaram sendo abandonados, e o espírito de servir sem servir-se, pouco a pouco, deixou de prevalecer quando iniciou-se um processo de priorização da burocracia governamental. Nessa busca do bem-estar social levado aos extremos, a partir da chamada Lei Sueli, comprometeu-se cada vez mais a receita tributária com o custeio dessas benesses. O governador José Ivo Sartori recebeu esta herança maldita em que 52% da folha é gasto com aposentados e pensionistas e 42% com os servidores ativos, sem falar em outros penduricalhos imorais que beneficiam segmentos importantes do funcionalismo. Vale registrar as aposentadorias precoces, por exemplo, na Brigada Militar, onde existem mais de 400 coronéis aposentados e quase 25 na ativa, uma grande parte deles, senão a totalidade, com 50 anos ou menos. Com tudo isso, a poupança pública do Estado, que chegou a quase 30% do PIB, indispensável para atender aos investimentos em infraestrutura, caiu para quase zero. E não se fala em surpresa, pois estudos foram feitos alertando os governos, entre os quais o mais notável o Relatório Sayad "Onde Estamos, Para Onde Vamos". Destinos desses trabalhos: gaveta. Para reverter este quadro, duas medidas são essenciais: alterar, daqui para a frente, o que levou a esta situação e discutir os direitos adquiridos dentro do seguinte raciocínio: direitos mal ou injustamente havidos devem ser revistos. Certamente, temos juristas capazes de levantar esta questão. A par disso, como perdemos nossa capacidade de investimento, impõe-se acelerar as Parcerias Público-Privadas (PPPs) e as concessões.
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