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Internacional

- Publicada em 27 de Outubro de 2015 às 15:20

Navio cruza águas sob disputa e Pequim chama embaixador dos EUA

A China convocou o embaixador norte-americano em Pequim para esclarecimentos após um navio de guerra dos EUA passar próximo a ilhas artificiais construídas pela China em território marítimo sob disputa internacional. Pequim, que disse ter alertado e seguido a embarcação, considerou o gesto uma "provocação deliberada" e uma "ameaça" à sua soberania.
A China convocou o embaixador norte-americano em Pequim para esclarecimentos após um navio de guerra dos EUA passar próximo a ilhas artificiais construídas pela China em território marítimo sob disputa internacional. Pequim, que disse ter alertado e seguido a embarcação, considerou o gesto uma "provocação deliberada" e uma "ameaça" à sua soberania.
"O barco entrou ilegalmente nas águas das ilhas chinesas Spratly", informou o Ministério das Relações Exteriores da China. "A ação tomada pelo navio de guerra ameaçou a soberania da China e interesses securitários, e pôs em perigo a segurança dos recifes."
A televisão estatal informou que o vice-chanceler chinês, Zhang Yesui, classificou a operação dos EUA como "extremamente irresponsável" ao encontrar o embaixador norte-americano em Pequim, Max Baucus. A ação faz parte de uma estratégia de pressionar Pequim contra sua crescente presença no mar do sul da China, considerado uma das rotas marítimas mais estratégicas do mundo.
As Filipinas, aliadas dos EUA, viram com bons olhos a operação, considerando-a uma forma de ajudar a manter o "equilíbrio de poder" na região. Desde 2013, a China tem aumentado sua presença na região ao erguer estruturas sobre recifes de coral capazes de comportar navios e aviões militares.
Pequim reclama a soberania sobre Spratly, cerca de 100 pequenas ilhas e recifes desabitados, e sobre as águas que as cercam. Vietnã, Malásia e Brunei também reivindicam a soberania sobre esse arquipélago. Da mesma forma, Vietnã, Malásia, Taiwan e Filipinas construíram postos militares sobre ilhas e recifes na região.
A reivindicação da China não é reconhecida pelos EUA nem pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, que estabelece acordos sobre o controle de águas territoriais e sobre direitos de navegação.
Na segunda-feira, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, John Kirby, disse que os EUA não deveriam consultar outras nações se desejassem exercer seu direito de navegação em águas internacionais.
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