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Economia

- Publicada em 27 de Outubro de 2015 às 19:43

Brasil perde cinco posições em ranking do Bird

Melhor pontuação brasileira está no quesito acesso à eletricidade, na 22ª colocação

Melhor pontuação brasileira está no quesito acesso à eletricidade, na 22ª colocação


JOÃO MATTOS/JC
O Brasil caiu cinco posições em um ranking do Banco Mundial (Bird) sobre a facilidade de fazer negócios, levantado em 189 países. Chamado "Doing Business 2016: Medindo Qualidade e Eficiência", o estudo leva em consideração fatores como a facilidade de abrir empresas, obter crédito e conseguir eletricidade. O Brasil ficou na 116ª posição este ano, abaixo da colocação do ano passado, 111ª. Inicialmente, no levantamento divulgado em 2014, o País havia ficado no 120º lugar, mas, de acordo com o Banco Mundial, uma mudança na metodologia para a elaboração do ranking deste ano alterou a posição do País para a 111ª.
O Brasil caiu cinco posições em um ranking do Banco Mundial (Bird) sobre a facilidade de fazer negócios, levantado em 189 países. Chamado "Doing Business 2016: Medindo Qualidade e Eficiência", o estudo leva em consideração fatores como a facilidade de abrir empresas, obter crédito e conseguir eletricidade. O Brasil ficou na 116ª posição este ano, abaixo da colocação do ano passado, 111ª. Inicialmente, no levantamento divulgado em 2014, o País havia ficado no 120º lugar, mas, de acordo com o Banco Mundial, uma mudança na metodologia para a elaboração do ranking deste ano alterou a posição do País para a 111ª.
Cingapura é novamente o líder do ranking, pelo décimo ano consecutivo, seguido por Nova Zelândia e Dinamarca. Ainda entre as 10 melhores economias estão o Reino Unido (6º) e a Suécia (8º). As duas últimas posições são ocupadas por Líbia e Eritreia. Piores que o Brasil no levantamento estão países como Argentina (121º), Índia (130º), Paquistão (138º), Bolívia (157º) e Venezuela (186º). Para fazer o levantamento, os técnicos do Banco Mundial avaliaram medidas tomadas pelos países de junho de 2014 até junho de 2015.
Começar um negócio no Brasil demora 83 dias e são necessários 11 procedimentos. Na Nova Zelândia, é preciso apenas um dia e um procedimento. Em Cingapura, são dois dias e meio e três procedimentos. Nos Estados Unidos, sétimo lugar no ranking geral, são 6,5 dias. No México, país da América Latina mais bem colocado no levantamento, na posição 38ª, abrir um negócio demora 6,3 dias.
Em outros indicadores isolados, que são considerados no conjunto para a elaboração do ranking geral, o Brasil também ocupa posição ruim. No item conseguir permissão para construção, o País fica em 169º, demorando em média 425,7 dias. Em registrar uma propriedade, está na classificação 130ª do ranking, demorando em média 31,7 dias.
No pagamento de tributos, o Brasil está perto dos últimos colocados, em 178º. O tempo médio que um empresário no Brasil precisa para preparar, apresentar e pagar impostos é de 2,6 mil horas por ano, enquanto a média na América Latina, considerada alta pelo Banco Mundial, é de 361 horas por ano. A média das economias de renda elevada que fazem parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 177 horas.
O Brasil tem melhor posição em dois indicadores, obter eletricidade, quando fica no 22º lugar, e em proteção aos acionistas minoritários, no 29º. No ranking de facilidade para conseguir crédito, o País está na posição 97. O destaque na América Latina neste ponto é a Colômbia, no segundo lugar. Além de alguns países da América Latina estarem em posição ruim no ranking, estas economias têm feito poucas reformas para facilitar a vida de empresários ao fazer negócios.
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