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Consumo

- Publicada em 26 de Outubro de 2015 às 17:35

Consumidor usará o 13º para pagar dívidas

Maioria dos débitos está ligada a cartão de crédito, cheque especial e financiamentos

Maioria dos débitos está ligada a cartão de crédito, cheque especial e financiamentos


JOÃO MATTOS/JC
O pagamento de dívidas será a principal destinação do décimo terceiro salário neste ano, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac). Esta foi a resposta de 74% dos 1.037 brasileiros entrevistados.
O pagamento de dívidas será a principal destinação do décimo terceiro salário neste ano, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac). Esta foi a resposta de 74% dos 1.037 brasileiros entrevistados.
A quitação de débitos apareceu no topo da lista também nos dois anos anteriores, mas o percentual cresceu 8,2% na comparação com 2014, quando 68% indicaram a utilização para o dinheiro extra. A maior parte dessas dívidas (83%) está relacionada a cartões de crédito (44%) e cheque especial (39%).
Em seguida, aparecem os débitos com financiamento bancário (7%), regularização do nome (4%), prestações do comércio (4%) e dívidas diversas, como tarifas de serviços públicos (2%).
Para a Anefac, os números indicam elevação do endividamento dos consumidores por causa da redução da atividade econômica, elevação da taxa de juros e inflação mais alta. Empatadas em segundo lugar na lista de destinação do décimo terceiro, com 8% das respostas, estão os que pretendem utilizar parte para compra de presentes e os que preferem poupar e aplicar parte do dinheiro para pagamento de despesas comuns no começo do ano, como material e matrícula escolares, Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores Terrestres (IPVA). Houve redução de 27,27% nesses itens em relação a 2014.
Entre os que farão compras, roupas e celulares aparecem mais vezes como itens a serem adquiridos, com 75% e 73%, respectivamente. Eletroeletrônicos e bens diversos, com 65% cada, também estão entre os mais citados pelos entrevistados. Em relação ao valor que os consumidores pretendem gastar, 42% disseram que será entre R$ 200,00 e R$ 500,00. Em seguida, estão os que informaram valores entre
R$ 100,00 e R$ 200,00.
Sobre as formas de pagamento, a maior parte indicou o uso de recursos próprios à vista, como débito ou cheque (82%) e cartão de crédito (80%). Na comparação com o ano anterior, houve um aumento de 2,5% em relação aos que disseram pagar compras à vista. O cheque pré-datado será uma opção para 60% dos consumidores.
A Anefac orienta que o décimo terceiro seja usado preferencialmente para pagamento de dívidas, especialmente as que têm maiores encargos, como cartão de crédito rotativo e cheque especial. Na média, segundo a entidade, os juros atingem 13,59% ao mês (361,40% ao ano) e 10,24% ao mês (222,16% ao ano), respectivamente.

Brasileiros são os mais propensos a comprar em sites chineses

Os chineses que vendem produtos pela internet encontram nos brasileiros o seu principal público fora da China. É o que mostra pesquisa internacional feita pela consultoria Pitney Bowes, especializada em e-commerce. Segundo o levantamento, 51% dos brasileiros que fazem compras pela internet em sites estrangeiros consideram a China como opção. É o maior nível entre todos os 12 países que participaram da pesquisa.
Depois do Brasil, a Rússia e a Austrália são os lugares mais propensos a adquirir produtos de varejistas chineses pela internet, com 44% e 37%, respectivamente. Embora os brasileiros tenham sido os que mais citaram a China em suas respostas, os Estados Unidos são o país que detém a preferência de compra, segundo 91% das entrevistas. Ou seja, os internautas preferem comprar, em primeiro lugar, produtos vendidos pelos norte-americanos. Os EUA também ficam em primeiro lugar na média de todos os países, com 71%.
Os eletrônicos são os produtos mais procurados pelos brasileiros, presente em 48% das respostas. Vestuário aparece em seguida, com 46%. Para comprar os produtos, os brasileiros preferem os sites próprios dos vendedores, com 64% das respostas, em vez de mercados on-line, como eBay, Amazon e Alibaba. O resultado global coloca os mercados on-line em primeiro lugar, com 66%.
Quando os brasileiros procuram comprar algum produto fora do país pela internet, o preço é sua maior motivação. Segundo o levantamento, 83% dos entrevistados no Brasil disseram que decidem comprar fora do País por causa do preço. No resultado global, o preço também fica em primeiro lugar, mas com uma média inferior: 71%. O nível do Brasil é o maior entre todos os países pesquisados. Na sequência, aparecem Austrália (82%) e Rússia (77%). Depois do preço, os brasileiros consideram o frete grátis ou o baixo custo do frete como segunda principal razão para adquirir algo em um site estrangeiro.
Quando perguntado se é seguro comprar um produto de um varejista com sede em outro país, 71% dos consumidores brasileiros que já fizeram uma compra, ou que consideram fazê-la, responderam que sim. O número é bem superior ao resultado que leva em conta todos os países: 41%. Quanto ao dispositivo usado para a compra, 80% dos brasileiros disseram que realizam o pagamento pelo computador, enquanto 20% afirmaram que preferem dispositivos móveis, como smartphones e tablets.

Demanda por crédito sobe 1,3% em setembro, diz Boa Vista

A demanda do consumidor por crédito subiu 1,3% em setembro ante agosto, descontados os efeitos sazonais, segundo pesquisa da Boa Vista SCPC. Na comparação com setembro do ano passado, houve queda de 1,6%. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, há retração de 8,4% ante igual intervalo de 2014. Em 12 meses, a procura registra baixa de 9,3%.
Considerando os segmentos que compõem o indicador, a demanda nas instituições financeiras subiu 4,8% em setembro, na margem, enquanto para o segmento não financeiro houve queda de 1,0%. Na variação anual, as taxas foram de 1,5% e -3,7%, respectivamente.
"O consumidor tem sido mais cauteloso em tempos de incerteza econômica. Como consequência, a demanda por crédito vem desacelerando paulatinamente desde meados de 2014. Ademais, os fatores macroeconômicos também têm contribuído decisivamente para piora do índice ao longo dos últimos meses", diz a Boa Vista em relatório, citando a alta das taxas de juros, inflação consistentemente elevada e piora do mercado de trabalho.

Zaffari Cabral inaugura em Porto Alegre

Loja é a primeira da rede a apresentar a nova identidade arquitetônica

Loja é a primeira da rede a apresentar a nova identidade arquitetônica


MOCA ESTÚDIO/DIVULGAÇÃO/JC
O Grupo Zaffari inaugura hoje o supermercado Zaffari Cabral, 31ª unidade da rede de autosserviço da empresa. Localizada no bairro Rio Branco, em Porto Alegre, a loja é a primeira a apresentar a nova identidade arquitetônica da marca, que será aplicada também nas próximas unidades da rede. Em estilo contemporâneo, o projeto proporciona ao empreendimento um visual de efeito leve, elegante e acolhedor.
O conceito do Zaffari Cabral é de um supermercado de bairro, com 1.600 m2 de área de vendas e 13 check-outs. A loja mantém os serviços, instalações e variedade de produtos que caracterizam a rede, com seções de hortifrutigranjeiros, carnes, fiambres, congelados, padaria, confeitaria e áreas dedicadas a cervejas e vinhos. O supermercado possui acessibilidade universal em sua entrada principal e estacionamento com 115 vagas cobertas localizado no subsolo, ligado à loja por duas esteiras rolantes, uma escada convencional e um elevador.
O empreendimento conta com quatro operações: um café Bella Gulla, uma loja O Boticário, uma farmácia Panvel e um ponto de serviço da lavanderia Chuá, que devem inaugurar em breve.
O Zaffari Cabral faz parte do Quartier Cabral, projeto imobiliário residencial fruto da parceria do Grupo Zaffari com a incorporadora Melnick Even. A entrada do empreendimento está localizada na rua Paraguai, entre as ruas Cabral e Liberdade.