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Economia

- Publicada em 25 de Outubro de 2015 às 21:40

Salão do Imóvel fecha R$ 58 milhões em negócios

Silva e Márcia foram buscar financiamento direto com a construtora

Silva e Márcia foram buscar financiamento direto com a construtora


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Rafael Vigna
Apesar do cenário econômico desfavorável, as vendas do 9º Salão do Imóvel RS se mantiveram aquecidas. Depois de quatro dias, a edição 2015 da feira que aconteceu no estacionamento do Shopping Iguatemi, em Porto Alegre, fechou as portas ontem, com dados preliminares que surpreenderam positivamente aos organizadores e expositores. O levantamento parcial aponta que, até às 18h de ontem, foram fechados R$ 58 milhões em negócios. O valor preliminar é 17% inferior ao do ano passado, mas pode ficar ainda mais próximo dos R$ 70 milhões de 2014.
Apesar do cenário econômico desfavorável, as vendas do 9º Salão do Imóvel RS se mantiveram aquecidas. Depois de quatro dias, a edição 2015 da feira que aconteceu no estacionamento do Shopping Iguatemi, em Porto Alegre, fechou as portas ontem, com dados preliminares que surpreenderam positivamente aos organizadores e expositores. O levantamento parcial aponta que, até às 18h de ontem, foram fechados R$ 58 milhões em negócios. O valor preliminar é 17% inferior ao do ano passado, mas pode ficar ainda mais próximo dos R$ 70 milhões de 2014.
Isso porque a cifra não inclui os resultados de cinco grande empresas, entre elas, Guarida, Melnick Even e Cyrela Goldsztein, que só encerrarão os balanços no decorrer da semana. Antes do evento, no entanto, todos os prognósticos indicavam volumes menos expressivos. A ressalva é feita pelo diretor do Grupo Imovel Class e idealizador do salão, Diogo Horn. "As vendas e o movimento superaram as nossas expectativas. Sabíamos do atual momento enfrentado pelo mercado. Mesmo assim, celebramos bons negócios", revela.
Entre os 40 expositores, que colocaram em oferta mais de 20 mil imóveis, desde a última quinta-feira até este domingo, o clima também era otimista. Tarsso Galvão Bueno, proprietário da Bueno Imóveis, comemorou vendas de aproximadamente R$ 10 milhões. Com apenas três apartamentos - uma cobertura de R$ 4,1 milhões e dois convencionais de R$ 3,2 milhões e R$ 2,1 milhões - as receitas atingiram R$ 9,4 milhões.
Além disso, Bueno afirma que contratos de menor valor e reservas de imóveis, em Miami, nos Estados Unidos, por exemplo, devem ampliar a base de cálculo e gerar novos negócios nos próximos dias. Caso isso ocorra, a cifra obtida com a 9ª edição do Salão do Imóvel se aproximaria dos R$ 20 milhões. "Foi um sucesso. Saímos satisfeitos e com uma boa perspectiva de novos contratos", resume.
Segundo Bueno, o perfil dos clientes que buscam oportunidades no exterior é formado por investidores que já possuem disponibilidade de recursos em dólar. Do contrário, o momento cambial inviabilizaria a alternativa. "Quem pensa em dólar sabe do poder deste investimento. Até porque, nos Estados Unidos, a tendência é de valorização em curto prazo."
Os visitantes também sabiam exatamente o que procurar. O técnico de segurança do trabalho Lucas da Silva e a professora Márcia Ecoten encontraram um apartamento de dois dormitórios, na faixa de R$ 150 mil, em Canoas. Residindo em diferentes cidades da Região Metropolitana, o casal pretendia adquirir um imóvel até o final deste ano. Após a elevação dos juros de financiamento da Caixa os planos ficaram em suspenso. Isso porque, no início de outubro, o banco detentor de 70% do mercado voltou a remarcar a taxa efetiva total cobrada dos não clientes , de 9,45% para 9,90% ao ano. Esse foi o terceiro aumento praticado somente em 2015 e engloba os imóveis cotados em até R$ 650 mil.
Antes, a Caixa já havia reduzido de 90% para 80%, o valor máximo de financiamento do imóvel no Sistema de Amortização Constante (SAC) e para 50% na tabela Price. Por isso, de acordo com Márcia, a ideia é fechar o financiamento direto com a construtora. Neste contexto, dentro do próprio salão, foi possível encontrar condições bastante semelhantes às oferecidas pelos bancos e, em algumas incorporadoras, com prazos de pagamento fixado em 20 anos.
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