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Mercado de Capitais

- Publicada em 13 de Outubro de 2015 às 19:53

Dólar sobe 3,23% devido a fatores internos e externos


Passada a trégua dos últimos dias, o mercado de câmbio voltou a dar sinais de estresse e levou o dólar à vista a fechar cotado a R$ 3,872, com alta de 3,23% ontem. Foi a maior variação percentual de fechamento desde 13 de março deste ano. A disparada da moeda norte-americana ocorreu em meio a fatores internos e externos. Na Europa, pesou o índice ZEW de expectativas econômicas da Alemanha, que caiu de 12,1 em setembro para 1,9 em outubro, ante previsão de 6,9. Mas a pior notícia veio da China, que registrou queda de 20,4% nas importações do país, acima da expectativa dos analistas, de queda de 16,5%.
Passada a trégua dos últimos dias, o mercado de câmbio voltou a dar sinais de estresse e levou o dólar à vista a fechar cotado a
R$ 3,872, com alta de 3,23% ontem. Foi a maior variação percentual de fechamento desde 13 de março deste ano. A disparada da moeda norte-americana ocorreu em meio a fatores internos e externos. Na Europa, pesou o índice ZEW de expectativas econômicas da Alemanha, que caiu de 12,1 em setembro para 1,9 em outubro, ante previsão de 6,9. Mas a pior notícia veio da China, que registrou queda de 20,4% nas importações do país, acima da expectativa dos analistas, de queda de 16,5%.
O número ruim das importações chinesas sinalizou desaceleração da segunda maior economia do mundo, com reflexos em diversos mercados, inclusive os de câmbio, com valorização do dólar frente a moedas de diversos países emergentes, entre elas o real. Na máxima do dia, registrada à tarde, o dólar à vista atingiu os R$ 3,883, com alta de 3,52%. No cenário interno, as atenções focaram os desdobramentos da disputa em torno da possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A Bovespa interrompeu uma sequência de nove altas consecutivas e teve ontem sua primeira - e forte - queda em outubro. Depois de ter acumulado ganhos de 12,24% em nove sessões, o Índice Bovespa terminou o dia em 47.362 pontos, com queda de 4% - a maior perda percentual desde 1 de dezembro de 2014. Não faltaram argumentos para justificar a onda vendedora de ações, mas uma realização de lucros já era esperada. Mesmo com o resultado de ontem, o índice contabiliza alta de 5,11% no mês.
A bolsa brasileira abriu em queda, em sintonia com os mercados da Ásia e Europa, onde as ações recuavam em reação à divulgação dos dados ruins das importações da China. Com isso, caíram com força papéis como CSN ON (-12,57%), Usiminas PNA (-11,53%), Vale ON (-10,63%) e Bradespar PN, acionista da Vale, (-9,83%). Por outro lado, a forte alta do dólar beneficiou empresas exportadoras, como Suzano PNA ( 9,22%), Fibria ON ( 4,20%) e units da Klabin ( 2,32%). A baixa dos preços do petróleo contribuiu para as quedas dos papéis da Petrobras, que recuaram 7,61% (PN) e 8,12% (ON).

Oi convoca assembleia geral extraordinária para votar novo estatuto

A Oi anunciou ontem a convocação de uma assembleia geral extraordinária (AGE), para o dia 13 de novembro, com o objetivo de aprovar o novo estatuto social da companhia, com as mudanças no capital após a conversão de mais de dois terços das ações PN em ON. Nesta terça-feira, as mudanças já valeram nas negociações dos ativos na Bolsa.
O novo estatuto da Oi descreve que o capital social da companhia, de R$ 21,438 bilhões, passa a ser representado por 825,76 milhões de ações, das quais 668,033 ON e 157,727 PN. A composição anterior era de 286,155 ações ON e 572,316 PN. Na mesma assembleia, os acionistas vão deliberar sobre a nomeação de dois membros suplentes para o Conselho de Administração.