Liderança

Inteligência organizacional como modelo de gestão em organizações privadas e públicas, de Denis Alcides Rezende, apresenta uma metodologia prática para elaboração de um projeto de inteligência organizacional como modelo de gestão para empresas privadas, organizações públicas, governos, organizações não governamentais e outras instituições. A metodologia apresentada na obra descreve fases, subfases e produtos, detalhando de forma objetiva a visão moderna e a aplicação prática de um guia para as organizações.

A inteligência organizacional é um processo dinâmico, sistêmico, coletivo, participativo e contínuo para determinação de um modelo de gestão organizacional diferente do convencional. O modelo foi criado em 2002 e o conceito agrega inovação, criatividade, modernidade e gestão do conhecimento. O livro traz conceitos importantes para organizações públicas e privadas. Para a primeira, o autor acredita que devam ser levados em conta critérios como legislações pertinentes, serviços públicos ofertados e questões sociais. Para a segunda, ele acredita ser importante avaliar as condições para o sucesso das corporações. Rezende atua com administração e estratégia desde 1980. Atualmente é professor da Pucpr e em MBAs de outras instituições brasileiras. Na obra, o autor transcreve parte de sua experiência com projetos de inteligência adquirida a partir de pesquisas acadêmicas, em sala de aula e em trabalhos de assessorias nas organizações.

Cada vez mais os movimentos ecológicos pressionam a sociedade e as empresas para que calculem e reduzam os problemas que suas ações acarretam no meio ambiente. Qualquer atividade humana impacta o ambiente, seja pela produção de bens e serviços pelo consumo ou pelo descarte de resíduos. Pensando nisso, os pesquisadores Eloy Fenker, Carlos Diehl, Tiago Alves e Carina Kalinowski escreveram o livro Gestão ambiental: incentivos, riscos e custos.

Para uma boa gestão dessas atividades, é preciso que os responsáveis entendam os impactos e riscos de seus negócios. Os autores defendem que é possível gerir de muitas formas, mas aquelas que puderem obter a melhor relação custo-benefício não só ganham em desempenho econômico-financeiro, como também podem ter melhor reputação junto à sociedade. Segundo a obra, as ações sustentáveis das empresas deve incluir na gestão ambiental todos os participantes de sua cadeia de valor, constituindo, dessa forma, uma cadeia ambiental, em detrimento de ações isoladas.

Os pesquisadores sustentam que a preservação do ambiente e o consumo sustentável dos recursos naturais não é somente uma questão de preservação da espécie humana. É um dever moral com as próximas gerações. É papel dos gestores, dos acadêmicos e do poder público cuidar para que nossos herdeiros possam usufruir do ambiente de forma contínua e responsável.