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Internacional

- Publicada em 30 de Setembro de 2015 às 15:12

Rússia realiza ataques ao Estado Islâmico na Síria

Ativistas dizem que bombardeios já mataram pelo menos 36 civis

Ativistas dizem que bombardeios já mataram pelo menos 36 civis


MAHMOUD TAHA/AFP/JC
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou que os bombardeios da Rússia na Síria devem ser dirigidos a posições do Estado Islâmico (EI) e outros grupos terroristas no país, e não à oposição moderada ao presidente Bashar al-Assad. "Não podemos confundir nossa luta contra o EI com o suporte a Assad", disse Kerry.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou que os bombardeios da Rússia na Síria devem ser dirigidos a posições do Estado Islâmico (EI) e outros grupos terroristas no país, e não à oposição moderada ao presidente Bashar al-Assad. "Não podemos confundir nossa luta contra o EI com o suporte a Assad", disse Kerry.
As declarações do secretário foram feitas durante reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) convocada por Moscou para discutir a situação do Oriente Médio e o combate ao terrorismo. O debate evidenciou a divisão entre aliados da Rússia e dos EUA em relação à melhor estratégia para solucionar a crise na Síria.
O governo de Vladimir Putin realizou ontem seus primeiros bombardeios aéreos na Síria, um ano depois de os EUA terem iniciado suas ações no país. Já no primeiro dia de ações, ativistas sírios e um comandante rebelde afirmam que os ataques atingiram principalmente civis e posições de opositores ao governo.
Um grupo local de ativistas na cidade de Talbiseh, na província de Homs, contabilizou ao menos 36 mortes de civis, incluindo cinco crianças.
Também durante o encontro do Conselho de Segurança, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, defendeu a criação de uma ampla coalizão de combate ao terrorismo, com a participação de Assad e do Exército sírio. A proposta foi rejeitada tanto pelos EUA quanto por França e Inglaterra. Os três países detêm poder de veto dentro do organismo, ao lado de Rússia e China. O representante de Pequim se alinhou com a posição de Moscou ao defender uma solução política para a crise que abranja os interesses de "todas as partes" e se posicionar contra a intervenção externa "arbitrária" na região.
Os ministros das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, e da Inglaterra, Philip Hammond, criticaram a comissão do Conselho de Segurança na crise síria e a incapacidade do organismo de aprovar resoluções que autorizem uma ação coordenada de seus membros. A Rússia tem usado seu poder de veto para barrar propostas que considera contrárias aos interesses de seu aliado Assad. "O Conselho de Segurança tem sido, infelizmente, o conselho da impotência", afirmou Fabius.
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