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Economia

- Publicada em 30 de Setembro de 2015 às 20:01

Ibovespa recupera o nível de 45 mil pontos

A alta inesperada da gasolina anunciada na noite de terça-feira pela Petrobras e a articulação política para a composição do novo ministério da presidente Dilma Rousseff garantiram um pregão de alta à Bovespa e suavizaram o recuo de setembro.
A alta inesperada da gasolina anunciada na noite de terça-feira pela Petrobras e a articulação política para a composição do novo ministério da presidente Dilma Rousseff garantiram um pregão de alta à Bovespa e suavizaram o recuo de setembro.
Embora tenha oscilado em boa parte do dia na casa dos 44 mil pontos, o Ibovespa conseguiu garantir a retomada do nível de 45 mil pontos nos ajustes finais desta quarta-feira, 30, ao terminar em 45.059 pontos, em alta de 2,10%. Pelo terceiro mês consecutivo, o Ibovespa acumulou perda de 3,36% em setembro. No trimestre, a queda atingiu 15,11%. No ano, até agora, a bolsa de valores caiu 9,89%. O giro financeiro totalizou R$ 7,985 bilhões.
A estrela da sessão foi a Petrobras. Na terça-feira à noite, a estatal anunciou um reajuste, a partir de hoje, de 6% para a gasolina e 4% para o diesel nas refinarias. Foi o primeiro reajuste de preços nos combustíveis na gestão de Aldemir Bendine e ocorreu a despeito de os preços não exibirem grande defasagem ao exterior.
A ação ON disparou 8,79% e a PN, 9,86%. A alta da gasolina ainda favoreceu as ações de empresas do setor sucroalcooleiro, que devem elevar a produção de álcool. Cosan ON fechou com alta de 5,95% (R$ 20,13), São Martinho ON, de 3,54% (R$ 39,20), e Tereos ON disparou 60,98% (R$ 0,66).
Apesar da queda do dólar, que pressionou Vale e exportadoras o dia todo para baixo, a mineradora brasileira conseguiu terminar em alta e favoreceu o desempenho do Ibovespa. A ação ON avançou 0,61%, e a PNA, 0,76%.
A valorização da bolsa brasileira teve contribuição ainda do desempenho de Wall Street, embora a questão política tenha sido mais relevante. O mercado gostou da notícia de que Aloizio Mercadante deve sair da Casa Civil, que passaria a ser ocupada por Jacques Wagner. Nada ainda foi confirmado, mas, dada a relação turbulenta de Mercadante com o Congresso, foi uma notícia positiva e que deve favorecer a tramitação de assuntos de interesse do governo no Legislativo. Isso, claro, graças ainda às pastas que o PMDB deve ganhar na reforma ministerial, em um total de sete, pelo que se tem dito.
O Dow Jones terminou o dia em alta de 1,47%, aos 16.284,70 pontos. O S&P 500 teve valorização de 1,91%, aos 1.920,03 pontos, e o Nasdaq subiu 2,28%, aos 4.620,17 pontos.
O dólar encerrou esta quarta-feira em queda pela segunda sessão consecutiva e, a despeito da pressão nos últimos dias, abaixo de R$ 4,00. Mesmo assim, terminou o mês com quase 10% de valorização, pressionado pela desconfiança do mercado em relação ao governo e em meio aos temores de perda do investment grade por mais uma agência de rating.
Particularmente nesta quarta-feira, a queda foi sustentada pela forte atuação dos vendidos, que puxaram as cotações para baixo até o início da tarde para a definição da Ptax de fim de mês e de trimestre. A Ptax desta quarta-feira servirá de referência para liquidação dos derivativos cambiais que vencem nesta quinta-feira. Passada a formação da Ptax (a
R$ 3,9729), no entanto, a moeda devolveu parte da queda, mas conseguiu manter a trajetória de baixa até o final. Fechou a
R$ 3,9740, em baixa de 2,19%, depois de oscilar entre a mínima de R$ 3,9360 e a máxima de
R$ 4,029. No mês, subiu 9,39%, e, no ano, tem alta de 49,68%.
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