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Energia

- Publicada em 30 de Setembro de 2015 às 23:21

Usina da Tractebel turbina empregos na Metade Sul

Com investimento de R$ 1,8 bilhão, termelétrica a carvão tem previsão de operação em janeiro de 2019

Com investimento de R$ 1,8 bilhão, termelétrica a carvão tem previsão de operação em janeiro de 2019


TRACTEBEL/DIVULGAÇÃO/JC
A termelétrica a carvão Pampa Sul/Miroel Wolowski, da Tractebel Energia, que está sendo construída em Candiota, já começa a render empregos na região. Atualmente, com a terraplanagem sendo realizada, a mão de obra utilizada, em sua maioria, é constituída de trabalhadores aptos a dirigir máquinas pesadas (tratores, retroescavadeiras, motoniveladoras e caminhões), topógrafos, pedreiros, armadores, carpinteiros, instaladores hidráulicos e elétricos, entre outros. A expectativa é de que se alcance, em breve, um número aproximado de 250 a 300 empregados neste início de obras. No pico de movimentação, em 2017, cerca de 2 mil pessoas devem estar trabalhando para a construção da usina.
A termelétrica a carvão Pampa Sul/Miroel Wolowski, da Tractebel Energia, que está sendo construída em Candiota, já começa a render empregos na região. Atualmente, com a terraplanagem sendo realizada, a mão de obra utilizada, em sua maioria, é constituída de trabalhadores aptos a dirigir máquinas pesadas (tratores, retroescavadeiras, motoniveladoras e caminhões), topógrafos, pedreiros, armadores, carpinteiros, instaladores hidráulicos e elétricos, entre outros. A expectativa é de que se alcance, em breve, um número aproximado de 250 a 300 empregados neste início de obras. No pico de movimentação, em 2017, cerca de 2 mil pessoas devem estar trabalhando para a construção da usina.
O cronograma da obra prevê seu início pela terraplanagem e limpeza dos terrenos, seguido da construção civil, a começar pelos alojamentos e escritórios e, após, em paralelo com a construção civil da usina. A previsão é de que a térmica entre em operação em janeiro de 2019, com uma capacidade instalada de 340 MW (o que corresponde a um pouco menos de 10% da demanda de energia elétrica do Estado atualmente). O investimento no complexo será de aproximadamente R$ 1,8 bilhão. O projeto recebeu a Licença de Instalação do Ibama em junho. De posse do licenciamento, as primeiras frentes de trabalho começaram a ser desenvolvidas. Em agosto, teve início a terraplanagem da área, onde serão erguidos os alojamentos dos trabalhadores da usina e, também, os futuros escritórios, a cargo da empresa chinesa Spedci (contratada pela Tractebel Energia para executar a obra). A previsão é que esta etapa deva ser concluída em três ou quatro meses, dependendo das condições climáticas, quando serão iniciadas as obras civis, com as fundações e construção dos alojamentos e escritórios.
O diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da Tractebel Energia, José Luiz Jansson Laydner, diz que, tão logo a terraplanagem da área dos alojamentos e escritórios estiver adiantada, o trabalho deve ser iniciado no local em que será edificada a termelétrica, em frente aos alojamentos e escritórios.

Vice-prefeito comemora demanda criada no município

O vice-prefeito de Candiota, Paulo Brum, atesta que a Tractebel, nesta semana, estava contratando profissionais, como carpinteiros e pedreiros, para realizar a construção dos escritórios e alojamentos. O dirigente destaca que a comunidade local está entusiasmada com o empreendimento, apesar de estar acostumada com o aproveitamento do carvão da região.
Brum acrescenta que Candiota está aprimorando sua infraestrutura, com mais hotéis e restaurantes, por exemplo, para suportar o aumento do fluxo de pessoas com as obras. Mesmo assim, a demanda gerada pela usina também deverá refletir no comércio e no setor de habitação dos municípios vizinhos.
Questionado se a crise econômica de alguma forma impactou o empreendimento, Laydner comenta que o setor elétrico, no seu ambiente regulado, opera com um planejamento de médio e longo prazo para o crescimento da oferta de energia elétrica. Dentro desse cenário, os leilões do governo federal (mecanismos que permitem a comercialização de energia de novas usinas) são o modo de contratação da oferta de geração futura. "Nesse ambiente, após uma usina ser contratada, não há alteração da data de início de operação comercial e, portanto, não há influência das condições conjunturais da economia do País", enfatiza Laydner. A térmica da Tractebel sagrou-se vencedora em leilão realizado em novembro de 2015, com obrigação de início de fornecimento a partir de janeiro de 2019.